Mais de 200 oficinas têxteis fechadas em Bangladesh após tragédia de 2013
DACCA, 11 Set 2014 (AFP) - Mais de 200 oficinas têxteis fecharam em Bangladesh desde o desabamento do edifício Rana Plaza em abril de 2013, que matou 1.138 pessoas.
Os fechamentos provocaram a perda de centenas de empregos e a desaceleração das exportações, o que preocupa as autoridades do país, muito dependente desta indústria, que representa mais de 24 bilhões de dólares de volume de negócio.
A Associação de Fabricantes e Exportadores de Roupas de Bangladesh (BGMEA), que representa 4.500 fabricantes, considera que o setor vive uma transição difícil desde a catástrofe do Rana Plaza.
"Segundo nossos cálculos, 218 oficinas de roupas fecharam desde a tragédia do Rana Plaza", afirmou o vice-presidente da BGMEA, Shahidullah Azim.
"Muitas eram instalações pequenas e médias, que empregava entre 300 e 800 pessoas".
Alguns fechamentos aconteceram por recomendação dos distribuidores ocidentais e outros por iniciativa própria.
Os grandes grupos de distribuição têxtil ocidentais, praticamente 200 marcas europeias e americanas como Walmart ou H&M, criaram dois grupos distintos - batizados Acordo e Aliança - para inspecionar as unidades de produção, em resposta aos protestos dos consumidores em todo o mundo após a tragédia.
O Acordo inspecionou 1.100 oficinas e a Aliança 600. Centenas de locais foram obrigados a modernizar as instalações para melhorar a segurança.
A situação afetou especialmente as oficinas menores, situadas em edifícios que abrigam diversos tipos de atividades, assim como as fábricas terceirizadas, afetadas pela queda dos pedidos das oficinas maiores.
A instabilidade política antes das eleições legislativas de janeiro, o aumento de 76% dos salários ano passado e a preocupação com a segurança de algumas instalações provocaram fechamentos, de acordo com Azzim.
Jandaker Moazem Hosain, do 'Centre for Policy Dialogue', um centro de pesquisa local, coloca em dúvida os números do setor e lembra que várias unidades fecharam antes do desabamento do Rana Plaza.
O especialista destaca que o país sofre mais com a queda da demanda dos grandes mercados (Alemanha, EUA) do que pelos problemas de organização.
Os fechamentos provocaram a perda de centenas de empregos e a desaceleração das exportações, o que preocupa as autoridades do país, muito dependente desta indústria, que representa mais de 24 bilhões de dólares de volume de negócio.
A Associação de Fabricantes e Exportadores de Roupas de Bangladesh (BGMEA), que representa 4.500 fabricantes, considera que o setor vive uma transição difícil desde a catástrofe do Rana Plaza.
"Segundo nossos cálculos, 218 oficinas de roupas fecharam desde a tragédia do Rana Plaza", afirmou o vice-presidente da BGMEA, Shahidullah Azim.
"Muitas eram instalações pequenas e médias, que empregava entre 300 e 800 pessoas".
Alguns fechamentos aconteceram por recomendação dos distribuidores ocidentais e outros por iniciativa própria.
Os grandes grupos de distribuição têxtil ocidentais, praticamente 200 marcas europeias e americanas como Walmart ou H&M, criaram dois grupos distintos - batizados Acordo e Aliança - para inspecionar as unidades de produção, em resposta aos protestos dos consumidores em todo o mundo após a tragédia.
O Acordo inspecionou 1.100 oficinas e a Aliança 600. Centenas de locais foram obrigados a modernizar as instalações para melhorar a segurança.
A situação afetou especialmente as oficinas menores, situadas em edifícios que abrigam diversos tipos de atividades, assim como as fábricas terceirizadas, afetadas pela queda dos pedidos das oficinas maiores.
A instabilidade política antes das eleições legislativas de janeiro, o aumento de 76% dos salários ano passado e a preocupação com a segurança de algumas instalações provocaram fechamentos, de acordo com Azzim.
Jandaker Moazem Hosain, do 'Centre for Policy Dialogue', um centro de pesquisa local, coloca em dúvida os números do setor e lembra que várias unidades fecharam antes do desabamento do Rana Plaza.
O especialista destaca que o país sofre mais com a queda da demanda dos grandes mercados (Alemanha, EUA) do que pelos problemas de organização.
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