França está doente e deve se reformar, diz ministro da Economia
PARIS, 17 Set 2014 (AFP) - A França está doente, como demonstra o grande desemprego que a atinge há anos, e não tem mais opção a não ser se reformar, afirmou nesta quarta-feira o ministro da Economia, Emmanuel Macron.
"A França está doente e não está bem; é preciso dar um nome à situação que vivemos", declarou o ministro à rádio privada Europe 1.
"Há anos há uma febre neste país que se chama desemprego em massa (...) não há mais opção a não ser avançar, agir para reformar a economia", acrescentou o ministro um dia após o governo de Manuel Valls superar por pouco uma moção de confiança na Assembleia Nacional, a câmara baixa do Parlamento.
O ministro reconheceu que a impopularidade do Executivo deve-se à falta de resultados.
"E por quê? Porque talvez não tenhamos ido muito longe nos dois primeiros anos (do mandato do presidente François Hollande), porque não fizemos reformas e estamos pagando caro uma década perdida", acrescentou.
No fim de agosto, Hollande e Valls promoveram como novo ministro da Economia o ex-banqueiro de negócios Emmanuel Macron, para consolidar uma estratégia liberal centrada em uma diminuição maciça dos impostos às empresas, com as esperanças de que elas sejam aliviadas para criar empregos.
Apesar da estratégia, projetada há quase dois anos, o desemprego continua sendo alto, e no fim do segundo trimestre afetava 9,7% da população economicamente ativa na França metropolitana, excluindo os territórios de ultramar, segundo o instituto de estatística Insee.
De acordo com o indicador da agência de emprego Pôle Emploi, que costuma ser utilizado como referência dentro da França, o número de demandantes de trabalho seguiu aumentando em julho, e bateu um novo recorde com mais de 3,4 milhões de pessoas inscritas.
No fim de agosto, o ministro do Trabalho, François Rebsamen, reconheceu o fracasso em matéria de emprego, já que desde a eleição do socialista Hollande, em maio de 2012, mais de 500.000 pessoas desempregadas se inscreveram nas listas do Pôle Emploi.
"A França está doente e não está bem; é preciso dar um nome à situação que vivemos", declarou o ministro à rádio privada Europe 1.
"Há anos há uma febre neste país que se chama desemprego em massa (...) não há mais opção a não ser avançar, agir para reformar a economia", acrescentou o ministro um dia após o governo de Manuel Valls superar por pouco uma moção de confiança na Assembleia Nacional, a câmara baixa do Parlamento.
O ministro reconheceu que a impopularidade do Executivo deve-se à falta de resultados.
"E por quê? Porque talvez não tenhamos ido muito longe nos dois primeiros anos (do mandato do presidente François Hollande), porque não fizemos reformas e estamos pagando caro uma década perdida", acrescentou.
No fim de agosto, Hollande e Valls promoveram como novo ministro da Economia o ex-banqueiro de negócios Emmanuel Macron, para consolidar uma estratégia liberal centrada em uma diminuição maciça dos impostos às empresas, com as esperanças de que elas sejam aliviadas para criar empregos.
Apesar da estratégia, projetada há quase dois anos, o desemprego continua sendo alto, e no fim do segundo trimestre afetava 9,7% da população economicamente ativa na França metropolitana, excluindo os territórios de ultramar, segundo o instituto de estatística Insee.
De acordo com o indicador da agência de emprego Pôle Emploi, que costuma ser utilizado como referência dentro da França, o número de demandantes de trabalho seguiu aumentando em julho, e bateu um novo recorde com mais de 3,4 milhões de pessoas inscritas.
No fim de agosto, o ministro do Trabalho, François Rebsamen, reconheceu o fracasso em matéria de emprego, já que desde a eleição do socialista Hollande, em maio de 2012, mais de 500.000 pessoas desempregadas se inscreveram nas listas do Pôle Emploi.
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