OMC reduz previsão de crescimento do comércio para 3,1%
GENEBRA, 23 Set 2014 (AFP) - O comércio global deve crescer 3,1% neste ano, afirmou a Organização Mundial do Comércio (OMC) nesta terça-feira, reduzindo sua previsão anterior de 4,7% devido ao fraco crescimento econômico e à contração da demanda.
A OMC também reduziu sua previsão para o crescimento do comércio em 2015, de 5,3% para 4%.
"As instituições internacionais revisaram suas previsões do PIB após o crescimento econômico decepcionante no primeiro semestre do ano", disse o diretor-geral da OMC Roberto Azevedo em comunicado.
"Desse modo, as previsões para o crescimento do comércio também foram revistas para 2014 e 2015. O crescimento desigual e a continuidade das tensões geopolíticas continuarão colocando o comércio e a produção em risco no segundo semestre do ano", completou.
Entre os problemas, destaca-se a crise da Ucrânia, que coloca a União Europeia e os Estados Unidos contra a Rússia. As medidas comerciais têm afetado especialmente as commodities agrícolas.
Os conflitos no Oriente Médio também alimentam incertezas, e, segundo a OMC, podem levar a uma elevação dos preços do petróleo, caso o abastecimento seja colocado em risco.
Além disso, a organização também apontou os efeitos da epidemia de Ebola na África ocidental, com grande impacto econômico na região.
A OMC observou que o crescimento e a demanda por importações estão praticamente estagnados, sobretudo nas regiões exportadoras de recursos naturais, como a América do Sul e a América Central. Apontou ainda a baixa performance econômica de Estados Unidos e Alemanha, que reduziram suas importações.
As 160 economias que integram a OMC buscam assegurar condições de concorrência equitativas e impulsionar o crescimento, abrindo mercados e eliminando barreiras comerciais, como subsídios, impostos e regulamentações excessivas.
No entanto, os membros não conseguem concluir a Rodada Doha para a liberalização do comércio, lançada em 2001 com o objetivo de promover o desenvolvimento dos países periféricos.
"Este é um momento para nos lembrar que o comércio pode desempenhar um papel positivo. A redução dos custos comércio e ampliar as possibilidades comerciais podem ser a saída para reverter essa tendência", disse Azevedo.
A OMC também reduziu sua previsão para o crescimento do comércio em 2015, de 5,3% para 4%.
"As instituições internacionais revisaram suas previsões do PIB após o crescimento econômico decepcionante no primeiro semestre do ano", disse o diretor-geral da OMC Roberto Azevedo em comunicado.
"Desse modo, as previsões para o crescimento do comércio também foram revistas para 2014 e 2015. O crescimento desigual e a continuidade das tensões geopolíticas continuarão colocando o comércio e a produção em risco no segundo semestre do ano", completou.
Entre os problemas, destaca-se a crise da Ucrânia, que coloca a União Europeia e os Estados Unidos contra a Rússia. As medidas comerciais têm afetado especialmente as commodities agrícolas.
Os conflitos no Oriente Médio também alimentam incertezas, e, segundo a OMC, podem levar a uma elevação dos preços do petróleo, caso o abastecimento seja colocado em risco.
Além disso, a organização também apontou os efeitos da epidemia de Ebola na África ocidental, com grande impacto econômico na região.
A OMC observou que o crescimento e a demanda por importações estão praticamente estagnados, sobretudo nas regiões exportadoras de recursos naturais, como a América do Sul e a América Central. Apontou ainda a baixa performance econômica de Estados Unidos e Alemanha, que reduziram suas importações.
As 160 economias que integram a OMC buscam assegurar condições de concorrência equitativas e impulsionar o crescimento, abrindo mercados e eliminando barreiras comerciais, como subsídios, impostos e regulamentações excessivas.
No entanto, os membros não conseguem concluir a Rodada Doha para a liberalização do comércio, lançada em 2001 com o objetivo de promover o desenvolvimento dos países periféricos.
"Este é um momento para nos lembrar que o comércio pode desempenhar um papel positivo. A redução dos custos comércio e ampliar as possibilidades comerciais podem ser a saída para reverter essa tendência", disse Azevedo.
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