Adiada reunião entre UE, Rússia e Ucrânia sobre fornecimento de gás
BRUXELAS, 02 Out 2014 (AFP) - A reunião entre UE, Rússia e Ucrânia por um acordo sobre o fornecimento de gás, prevista para esta quinta e para sexta-feira em Bruxelas, foi prorrogada.
Em comunicado, a Comissão Europeia afirmou que o ministro da Energia ucraniano, Yuri Prodan, e o comissário europeu de Energia, Gunther Oettinger, terão um encontro na sexta-feira para "preparar a próxima reunião trilateral sobre o gás, mas que ainda não há data e lugar definidos".
Na sexta-feira passada, as três partes se reuniram em Berlim e chegaram a um princípio de acordo pelo qual a Gazprom restabeleceria o envio de gás para a Ucrânia em troca do pagamento por parte de Kiev de 3,1 bilhões de dólares de sua dívida com a companhia até o fim do ano.
"Este plano deve permitir que a Ucrânia e todos os países europeus que dependem da passagem de gás pela Ucrânia não fiquem sem gás pelos próximos seis meses", explicou Oettinger.
A Gazprom suspendeu o envio de gás para a ex-república soviética em junho alegando que Kiev devia à empresa 5,3 bilhões de dólares, e decidiu então adotar um sistema pré-pago.
O acordo de sexta-feira passada estipula que Kiev pague no final de outubro 2 bilhões de dólares e depois, entre o início de novembro e o final de dezembro, 1,1 bilhão.
Em troca, a Gazprom forneceria 5 bilhões de metros cúbicos à Ucrânia considerando como base um preço de 385 dólares por 1.000 m3, 100 dólares a menos do que a companhia russa pedia há alguns meses, mas um preço maior do que era pago por Kiev antes da queda do presidente Viktor Yanukovytch (268 dólares).
A quantia de 3,1 bilhões de dólares é o que a Ucrânia considera a sua dívida total com a Gazprom. A divergência está sendo analisada por um tribunal de arbitragem de Estocolmo.
Kiev ainda não decidiu se dará o seu aval a esse acordo. O governo ucraniano enfrenta dificuldades financeiras, explicou uma fonte com acesso às negociações.
As reservas de gás da UE estão quase completas, com 76,1 bilhões de m3, 91,8% de sua capacidade, de acordo com a Gaz Infrastructure Europe. Já a Ucrânia tem 16,5 bilhões de m3 em suas reservas, 51% de sua capacidade.
Em comunicado, a Comissão Europeia afirmou que o ministro da Energia ucraniano, Yuri Prodan, e o comissário europeu de Energia, Gunther Oettinger, terão um encontro na sexta-feira para "preparar a próxima reunião trilateral sobre o gás, mas que ainda não há data e lugar definidos".
Na sexta-feira passada, as três partes se reuniram em Berlim e chegaram a um princípio de acordo pelo qual a Gazprom restabeleceria o envio de gás para a Ucrânia em troca do pagamento por parte de Kiev de 3,1 bilhões de dólares de sua dívida com a companhia até o fim do ano.
"Este plano deve permitir que a Ucrânia e todos os países europeus que dependem da passagem de gás pela Ucrânia não fiquem sem gás pelos próximos seis meses", explicou Oettinger.
A Gazprom suspendeu o envio de gás para a ex-república soviética em junho alegando que Kiev devia à empresa 5,3 bilhões de dólares, e decidiu então adotar um sistema pré-pago.
O acordo de sexta-feira passada estipula que Kiev pague no final de outubro 2 bilhões de dólares e depois, entre o início de novembro e o final de dezembro, 1,1 bilhão.
Em troca, a Gazprom forneceria 5 bilhões de metros cúbicos à Ucrânia considerando como base um preço de 385 dólares por 1.000 m3, 100 dólares a menos do que a companhia russa pedia há alguns meses, mas um preço maior do que era pago por Kiev antes da queda do presidente Viktor Yanukovytch (268 dólares).
A quantia de 3,1 bilhões de dólares é o que a Ucrânia considera a sua dívida total com a Gazprom. A divergência está sendo analisada por um tribunal de arbitragem de Estocolmo.
Kiev ainda não decidiu se dará o seu aval a esse acordo. O governo ucraniano enfrenta dificuldades financeiras, explicou uma fonte com acesso às negociações.
As reservas de gás da UE estão quase completas, com 76,1 bilhões de m3, 91,8% de sua capacidade, de acordo com a Gaz Infrastructure Europe. Já a Ucrânia tem 16,5 bilhões de m3 em suas reservas, 51% de sua capacidade.
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