UE autoriza projeto de central nuclear na Grã-Bretanha
BRUXELAS, 08 Out 2014 (AFP) - A Comissão Europeia informou nesta quarta-feira que autorizou o projeto de construção de uma central nuclear de nova geração na Grã-Bretanha. A licitação foi ganha por um consórcio de companhias liderado pelo grupo francês EDF.
O Executivo comunitário iniciou uma investigação por supostas ajudas públicas britânicas no projeto e disse que a Grã Bretanha "aceitou modificar substancialmente os termos do financiamento do projeto", o que permitirá evitar "qualquer efeito de distorção da concorrência", explicou a Comissão em um comunicado.
O governo britânico assinou em outubro de 2013 um contrato de 26 bilhões de dólares com a empresa francesa EDF para construir dois reatores na central Hinkley Point C, no sudoeste da Inglaterra, junto com uma outra companhia francesa, a Areva -líder mundial do setor- e com as chinesas CGNPC e CNNC.
O projeto sofreu uma forte resistência de grupos de defesa do meio ambiente, dos Verdes e de vários Estados da União Europeia (UE). A Áustria anunciou em setembro que iria recorrer ao Tribunal de Justiça da União Europeia se a Comissão decidisse autorizar as ajudas do governo britânico ao projeto.
A Áustria teme que esta autorização fortaleça a opção nuclear na Europa em detrimento das energias renováveis.
O projeto prevê que a EDF se beneficie dos altos valores cobrados pela eletricidade produzida pela futura instalação. Essa condição é geralmente reservada às energias renováveis para que possam se firmar no mercado.
O Executivo comunitário iniciou uma investigação por supostas ajudas públicas britânicas no projeto e disse que a Grã Bretanha "aceitou modificar substancialmente os termos do financiamento do projeto", o que permitirá evitar "qualquer efeito de distorção da concorrência", explicou a Comissão em um comunicado.
O governo britânico assinou em outubro de 2013 um contrato de 26 bilhões de dólares com a empresa francesa EDF para construir dois reatores na central Hinkley Point C, no sudoeste da Inglaterra, junto com uma outra companhia francesa, a Areva -líder mundial do setor- e com as chinesas CGNPC e CNNC.
O projeto sofreu uma forte resistência de grupos de defesa do meio ambiente, dos Verdes e de vários Estados da União Europeia (UE). A Áustria anunciou em setembro que iria recorrer ao Tribunal de Justiça da União Europeia se a Comissão decidisse autorizar as ajudas do governo britânico ao projeto.
A Áustria teme que esta autorização fortaleça a opção nuclear na Europa em detrimento das energias renováveis.
O projeto prevê que a EDF se beneficie dos altos valores cobrados pela eletricidade produzida pela futura instalação. Essa condição é geralmente reservada às energias renováveis para que possam se firmar no mercado.
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