IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Petróleo fecha em alta em Nova York, a 81,42 dólares o barril

28/10/2014 18h44

NOVA YORK, 28 Out 2014 (AFP) - As cotações de petróleo bruto em Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, ajudadas pela queda do dólar em mercado à espera dos dados sobre as reservas de petróleo nos EUA na quarta-feira.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em dezembro avançou 42 centavos no New York Mercantile Exchange (Nymex), a 81,42 dólares.

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega no mesmo prazo fechou em 86,03 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), em uma alta de 20 centavos em relação ao fechamento de segunda-feira.

"O WTI encontrou algum apoio no mercado de ações, em alta, e um dólar ligeiramente enfraquecido que fomenta as compras de cru (nominado em dólares)", destacou Tim Evans, do Citi.

"Os baixos volumes de intercâmbio sugerem que a maioria dos administradores de carteira aguardam acontecimentos mais importantes", acrescenta.

Na quarta-feira será divulgada a quantidade de reservas de petróleo bruto nos EUA. "Esperamos uma alta nas reservas da ordem de 3,8 milhões de barris. Se ocorrer como na semana passada, quando esperávamos um crescimento de 3 milhões e tivemos um salto de mais de 7 milhões, isso poderia ser fatal para as cotações de WTI", estimou Robert Yawger, da Mizuho Securities USA.

O evento mais esperado é a reunião da Opep no dia 27 de novembro em Viena, em um mercado com oferta abundante e queda de preços constante desde meados de junho.

"Devido às divergências evidentes entre os países-membros da Opep sobre o ajuste das capacidades de produção, é pouco provável que um acordo significativo ocorra entre Arábia Saudita, que defende o status quo, e Venezuela e Argélia, que militam por uma redução significativa da produção", destacou Christopher Dembik, economista do Saxo Banque.

"Claramente, a Arábia Saudita não está disposta a ser, mais uma vez, a variável de ajuste do mercado petroleiro e prefere aproveitar a queda atual para conquistar novas partes do mercado, particularmente na Ásia", destacou.