Papa se considera tão "pecador" como um preso
Cidade do Vaticano, 10 Jan 2016 (AFP) - O papa Francisco se considera tão pecador como os condenados a penas de prisão, revela em um livro de entrevistas, com um pronunciado tom pessoal, que chegará às livrarias na terça-feira.
O papa é um homem que precisa da misericórdia de Deus, insiste Jorge Bergoglio em "O nome de Deus é Misericórdia", que será publicado na terça-feira por 21 editoras em 86 países.
Na longa reflexão sobre o perdão concedido por Deus ao ser humano, tema central do Jubileu da Misericórdia iniciado em 8 de dezembro, o pontífice argentino afirma que "a Igreja condena o pecado porque deve dizer a verdade. Diz: 'Isto é um pecado'. Mas ao mesmo tempo abraça o pecador que se reconhece como tal".
Francisco espera que o Jubileu permita redescobrir a igreja como uma estrutura ágil de intervenção rápida, na qual se pratica uma medicina de urgência.
Nas respostas às perguntas do vaticanista italiano Andrea Tornielli, o papa incide mais uma vez em sua relação especial com os presos, que já visitou diversas vezes nas penitenciárias.
Ele afirma que se sente unido aos condenados porque é consciente de que também é um pecador. Jorge Bergoglio revela que a cada vez que entra em uma prisão se questiona por quê eles e não eu.
Neste sentido, destaca que a vergonha é um dom. Quando se sente de verdade a misericórdia de Deus, você fica com vergonha, ao perceber que, apesar de nossa história de miséria e pecado, Ele continua nos sendo fiel, afirma o pontífice.
Uma ideia é ressaltada: a vergonha permite que a pessoa reconheça que o que faz é um erro, com o que evita cair na tentação do corrupto que se cansa de pedir perdão e acaba acreditando que não deve pedir mais, explica.
O papa é um homem que precisa da misericórdia de Deus, insiste Jorge Bergoglio em "O nome de Deus é Misericórdia", que será publicado na terça-feira por 21 editoras em 86 países.
Na longa reflexão sobre o perdão concedido por Deus ao ser humano, tema central do Jubileu da Misericórdia iniciado em 8 de dezembro, o pontífice argentino afirma que "a Igreja condena o pecado porque deve dizer a verdade. Diz: 'Isto é um pecado'. Mas ao mesmo tempo abraça o pecador que se reconhece como tal".
Francisco espera que o Jubileu permita redescobrir a igreja como uma estrutura ágil de intervenção rápida, na qual se pratica uma medicina de urgência.
Nas respostas às perguntas do vaticanista italiano Andrea Tornielli, o papa incide mais uma vez em sua relação especial com os presos, que já visitou diversas vezes nas penitenciárias.
Ele afirma que se sente unido aos condenados porque é consciente de que também é um pecador. Jorge Bergoglio revela que a cada vez que entra em uma prisão se questiona por quê eles e não eu.
Neste sentido, destaca que a vergonha é um dom. Quando se sente de verdade a misericórdia de Deus, você fica com vergonha, ao perceber que, apesar de nossa história de miséria e pecado, Ele continua nos sendo fiel, afirma o pontífice.
Uma ideia é ressaltada: a vergonha permite que a pessoa reconheça que o que faz é um erro, com o que evita cair na tentação do corrupto que se cansa de pedir perdão e acaba acreditando que não deve pedir mais, explica.
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