Banco Central eleva taxa de juros para 12,25%
Brasília, 21 Jan 2015 (AFP) - O Banco Central elevou em meio ponto percentual a taxa básica de juros (Selic), de 11,75% para 12,25%, em uma decisão esperada pelo mercado diante de um cenário de alta inflação e baixo crescimento.
"Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas de inflação, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic", informou o Banco Central em comunicado.
A Selic atinge, assim, seu nível mais alto desde julho de 2011, quando estava em 12,5%. Com este ajuste se espera desestimular o crédito ao consumidor, liberando a pressão sobre os preços.
A previsão de crescimento em 2014 é próxima de zero, enquanto a inflação foi de 6,41%, percentual próximo à meta 6,5% estabelecido pelo Banco Central.
"O aumento da taxa dificultará ainda mais a recuperação da economia", questionou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) em comunicado.
"Os efeitos diretos desta medida são o encarecimento do preço de financiamento, a dificuldade de acesso ao crédito e, consequentemente, a redução do consumo das famílias e dos investimentos das empresas", afirmou a CNI.
Os sindicatos também criticaram a elevação da taxa de juros básica.
"Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas de inflação, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic", informou o Banco Central em comunicado.
A Selic atinge, assim, seu nível mais alto desde julho de 2011, quando estava em 12,5%. Com este ajuste se espera desestimular o crédito ao consumidor, liberando a pressão sobre os preços.
A previsão de crescimento em 2014 é próxima de zero, enquanto a inflação foi de 6,41%, percentual próximo à meta 6,5% estabelecido pelo Banco Central.
"O aumento da taxa dificultará ainda mais a recuperação da economia", questionou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) em comunicado.
"Os efeitos diretos desta medida são o encarecimento do preço de financiamento, a dificuldade de acesso ao crédito e, consequentemente, a redução do consumo das famílias e dos investimentos das empresas", afirmou a CNI.
Os sindicatos também criticaram a elevação da taxa de juros básica.
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