Queda do preço do petróleo abala produtores latino-americanos
Caracas, 28 Jan 2016 (AFP) - A queda dos preços do petróleo golpea atinge as finanças e estende a sombra da crise econômica dos principais produtores de petróleo da América Latina: Venezuela, Brasil, México, Colômbia e Equador.
- Produção -A Venezuela é o maior produtor de petróleo da América Latina, com cerca de 2,65 milhões de barris diários durante 2015, segundo dados da Opep.
O Brasil é segundo maior produtor da região, extraindo 2,52 milhões de barris por dia em 2015, segundo a Agência Nacional de Petróleo.
O México ocupa o terceiro posto em produção de petróleo, com um volume de 2,26 milhões de barris por dia, de acordo com dados da Pemex para o ano passado.
Na Colômbia o ministério de Minas e Energia reporta uma extração de um milhão de barris diários.
O Equador com 544.000 barris por dia -segundo o Banco Central do Equador- fecha a lista de primeros productores.
- Exportação -A Venezuela exporta cerca de 2,2 milhões de barris diários de hidrocarbonetos, sendo os Estados Unidos -com aproximadamente 780 mil barris por dia- o principal comprador de petróleo venezuelano.
O México é o segundo exportador latino-americano de petróleo, com 1,2 milhão de barris por dia.
Atrás estão Colômbia, com 804.000 barris por dia; Brasil, com 736.000 barris e Equador, com 419.000 barris.
- Impacto nas finanças -A Venezuela tem uma altíssima dependência das vendas petroleiras, responsáveis por 96% das divisas que entram na sua economia. Com a queda do petróleo, as receitas das exportações de petróleo da Venezuela caíram 52%, a 27,833 bilhões de dólares entre janeiro e setembro de 2015. Segundo o governo, as receitas totais caíram 70% em 2015.
No caso brasileiro, as exportações de hidrocarbonetos representam 6% do total de vendas ao exterior, sendo o petróleo o terceiro item da balança comercial, atrás da soja e do minério de ferro.
Apesar de o volume exportado de petróleo ter crescido 48%, a queda do preço fez que o valor de exportação tenha caído 27,1% em comparação a 2014, segundo os dados do governo.
No México, as receitas da estatal Pemex -a maior empresa do país- são vitais para os cofres públicos: calcula-se que aporta mais de um terço das receitas do país. Com o preço em baixa, a produtora teve que cortar 11,5% dos gastos para 2015 e mais de 11.000 trabalhadores em um quadro de mais de 146.000 funcionários.
No Equador, o presidente Rafael Correa assegura que durante os últimos meses seu governo "recebeu uma receita petroleira zero". Até o ano passado, o petróleo representava cerca de 50% das divisas que entravam no país.
Para a Colômbia, a queda das exportações de combustíveis e produtos de indústrias extrativas entre janeiro e novembro de 2015 foi de 47,2% em relação aos 34,286 bilhões de dólares do mesmo período de 2014.
- Produção -A Venezuela é o maior produtor de petróleo da América Latina, com cerca de 2,65 milhões de barris diários durante 2015, segundo dados da Opep.
O Brasil é segundo maior produtor da região, extraindo 2,52 milhões de barris por dia em 2015, segundo a Agência Nacional de Petróleo.
O México ocupa o terceiro posto em produção de petróleo, com um volume de 2,26 milhões de barris por dia, de acordo com dados da Pemex para o ano passado.
Na Colômbia o ministério de Minas e Energia reporta uma extração de um milhão de barris diários.
O Equador com 544.000 barris por dia -segundo o Banco Central do Equador- fecha a lista de primeros productores.
- Exportação -A Venezuela exporta cerca de 2,2 milhões de barris diários de hidrocarbonetos, sendo os Estados Unidos -com aproximadamente 780 mil barris por dia- o principal comprador de petróleo venezuelano.
O México é o segundo exportador latino-americano de petróleo, com 1,2 milhão de barris por dia.
Atrás estão Colômbia, com 804.000 barris por dia; Brasil, com 736.000 barris e Equador, com 419.000 barris.
- Impacto nas finanças -A Venezuela tem uma altíssima dependência das vendas petroleiras, responsáveis por 96% das divisas que entram na sua economia. Com a queda do petróleo, as receitas das exportações de petróleo da Venezuela caíram 52%, a 27,833 bilhões de dólares entre janeiro e setembro de 2015. Segundo o governo, as receitas totais caíram 70% em 2015.
No caso brasileiro, as exportações de hidrocarbonetos representam 6% do total de vendas ao exterior, sendo o petróleo o terceiro item da balança comercial, atrás da soja e do minério de ferro.
Apesar de o volume exportado de petróleo ter crescido 48%, a queda do preço fez que o valor de exportação tenha caído 27,1% em comparação a 2014, segundo os dados do governo.
No México, as receitas da estatal Pemex -a maior empresa do país- são vitais para os cofres públicos: calcula-se que aporta mais de um terço das receitas do país. Com o preço em baixa, a produtora teve que cortar 11,5% dos gastos para 2015 e mais de 11.000 trabalhadores em um quadro de mais de 146.000 funcionários.
No Equador, o presidente Rafael Correa assegura que durante os últimos meses seu governo "recebeu uma receita petroleira zero". Até o ano passado, o petróleo representava cerca de 50% das divisas que entravam no país.
Para a Colômbia, a queda das exportações de combustíveis e produtos de indústrias extrativas entre janeiro e novembro de 2015 foi de 47,2% em relação aos 34,286 bilhões de dólares do mesmo período de 2014.
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