Banco Mundial aponta aumento nos pedidos de financiamento na América do Sul
Lima, 9 Fev 2015 (AFP) - O Banco Mundial apontou nesta segunda-feira uma maior quantidade de pedidos de financiamento nos países sul-americanos, afetados pela queda no preço das matérias-primas, em um contexto de contração da demanda devido à desaceleração da economia global.
"Achamos que pode haver um aumento nas demandas de financiamento pelas novas circunstâncias econômicas" disse nesta segunda-feira Alberto Rodríguez, diretor para Bolívia, Chile, Peru e Venezuela do Banco Mundial à imprensa estrangeira em Lima.
"É possível que nos peçam investimentos pontuais para alavancar os investimentos públicos em meio a uma diminuição dos recursos públicos (pela queda no preço das matérias-primas), acrescentou, embora não tenha precisado a magnitude na ampliação desses pedidos.
Rodríguez explicou que o Banco Mundial já tem investimentos substantivos de apoio ao setor público na América do Sul no Peru,, com 1,3 bilhão de dólares; na Bolívia, com 500 milhões de dólares; no Equador, com 300 milhões de dólares -que inclui o metrô de Quito-; e no Chile, com 50 milhões de dólares, entre outros.
Rodríguez participa das reuniões orçamentárias para a reunião de presidentes de bancos centrais e ministros da Fazenda de 188 países do mundo, que será realizada em outubro em Lima.
Explicou que um dos temas centrais que abordará sobre a América Latina será a diversificação de suas atividades produtivas, para que o continente não caia na armadilha de un crescimento econômico baseado em um bom desempenho das matérias-primas, expondo-se à instabilidade da demanda global.
Outro dos temas da reunião de outubro será o crescimento inclusivo e o uso da tecnologia para o desenvolvimento.
O funcionário lembrou que a desaceleração econômica que afeta os países emergentes responde principalmente a uma maior demanda de China -maior consumidora de matérias-primas do mundo- e Estados Unidos -maior economia global- em meio a uma desaceleração de suas atividades econômicas.
Rodríguez explicou que se prevê que o crescimento da China seja menor do que dois dígitos por um bom tempo. Já os Estados Unidos apresentam perspectivas de recuperação mais otimistas.
"Achamos que pode haver um aumento nas demandas de financiamento pelas novas circunstâncias econômicas" disse nesta segunda-feira Alberto Rodríguez, diretor para Bolívia, Chile, Peru e Venezuela do Banco Mundial à imprensa estrangeira em Lima.
"É possível que nos peçam investimentos pontuais para alavancar os investimentos públicos em meio a uma diminuição dos recursos públicos (pela queda no preço das matérias-primas), acrescentou, embora não tenha precisado a magnitude na ampliação desses pedidos.
Rodríguez explicou que o Banco Mundial já tem investimentos substantivos de apoio ao setor público na América do Sul no Peru,, com 1,3 bilhão de dólares; na Bolívia, com 500 milhões de dólares; no Equador, com 300 milhões de dólares -que inclui o metrô de Quito-; e no Chile, com 50 milhões de dólares, entre outros.
Rodríguez participa das reuniões orçamentárias para a reunião de presidentes de bancos centrais e ministros da Fazenda de 188 países do mundo, que será realizada em outubro em Lima.
Explicou que um dos temas centrais que abordará sobre a América Latina será a diversificação de suas atividades produtivas, para que o continente não caia na armadilha de un crescimento econômico baseado em um bom desempenho das matérias-primas, expondo-se à instabilidade da demanda global.
Outro dos temas da reunião de outubro será o crescimento inclusivo e o uso da tecnologia para o desenvolvimento.
O funcionário lembrou que a desaceleração econômica que afeta os países emergentes responde principalmente a uma maior demanda de China -maior consumidora de matérias-primas do mundo- e Estados Unidos -maior economia global- em meio a uma desaceleração de suas atividades econômicas.
Rodríguez explicou que se prevê que o crescimento da China seja menor do que dois dígitos por um bom tempo. Já os Estados Unidos apresentam perspectivas de recuperação mais otimistas.
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