Justiça belga acusa banco suíço UBS de 'fraude fiscal grave'
Bruxelas, 26 Fev 2016 (AFP) - A justiça belga acusou nesta sexta-feira o gigante bancário suíço UBS de supostas atividades de lavagem de dinheiro e de "fraudes fiscais graves e organizadas" por ter incitado seus clientes a sonegar impostos.
"O banco suíço é suspeito de ter contactado diretamente clientes belgas (sem passar por sua filial na Bélgica) com o objetivo de incitá-los a assinar produtos de evasão fiscal", disse a procuradoria em um comunicado divulgado em Bruxelas.
A ata de acusação aponta supostas atividades de "lavagem de dinheiro, ações ilegais como a intermediação financeira na Bélgica e fraudes fiscais graves e organizadas".
Em um email enviado em resposta a uma consulta da AFP, o porta-voz de UBS disse que "está inteirado por artigos na imprensa" sobre a abertura de um processo contra a instituição na Bélgica e garante que o banco "continuará a se defender com vigor contra acusações infundadas".
Em 2014, o presidente da filial belga do UBS, Marcel Bruehwiler, de nacionalidade suíça, foi detido em Bruxelas por suspeitas de lavagem de dinheiro e fraude fiscal.
Responsáveis belgas afirmam que a investigação apontava para contas secretas na Suíça, em que ricos cidadãos belgas depositaram bilhões de euros.
O comunicado emitido nesta sexta-feira pela procuradoria destaca que "a acusação foi possibilitada por uma excelente cooperação com as autoridades francesas, no âmbito de uma comissão rogatória".
A justiça francesa impôs na semana passada uma fiança recorde ao UBS, à espera de um eventual julgamento pelo suposto envolvimento do banco suíço e de sua filial francesa em esquemas de lavagem de dinheiro e de fraude fiscal entre 2004 e 2012.
O UBS enfrenta acusações similares em vários países, incluindo Estados Unidos, onde as autoridades suspeitam que ajudou clientes americanos a dissimular seus ativos e suas receitas ante o fisco.
"O banco suíço é suspeito de ter contactado diretamente clientes belgas (sem passar por sua filial na Bélgica) com o objetivo de incitá-los a assinar produtos de evasão fiscal", disse a procuradoria em um comunicado divulgado em Bruxelas.
A ata de acusação aponta supostas atividades de "lavagem de dinheiro, ações ilegais como a intermediação financeira na Bélgica e fraudes fiscais graves e organizadas".
Em um email enviado em resposta a uma consulta da AFP, o porta-voz de UBS disse que "está inteirado por artigos na imprensa" sobre a abertura de um processo contra a instituição na Bélgica e garante que o banco "continuará a se defender com vigor contra acusações infundadas".
Em 2014, o presidente da filial belga do UBS, Marcel Bruehwiler, de nacionalidade suíça, foi detido em Bruxelas por suspeitas de lavagem de dinheiro e fraude fiscal.
Responsáveis belgas afirmam que a investigação apontava para contas secretas na Suíça, em que ricos cidadãos belgas depositaram bilhões de euros.
O comunicado emitido nesta sexta-feira pela procuradoria destaca que "a acusação foi possibilitada por uma excelente cooperação com as autoridades francesas, no âmbito de uma comissão rogatória".
A justiça francesa impôs na semana passada uma fiança recorde ao UBS, à espera de um eventual julgamento pelo suposto envolvimento do banco suíço e de sua filial francesa em esquemas de lavagem de dinheiro e de fraude fiscal entre 2004 e 2012.
O UBS enfrenta acusações similares em vários países, incluindo Estados Unidos, onde as autoridades suspeitam que ajudou clientes americanos a dissimular seus ativos e suas receitas ante o fisco.
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