Líbia declara estado de força maior em 11 campos petrolíferos após ataques
Bengasi, Líbia, 4 Mar 2015 (AFP) - A Companhia Nacional Líbia de Petróleo (NOC) declarou, nesta quarta-feira, "estado de força maior" em 11 campos petrolíferos do centro do país, após a multiplicação de ataques de extremistas islâmicos.
A medida é um status legal que isenta a entidade de responsabilidade quando for incapaz de cumprir contratos por razões alheias ao seu controle.
Na terça-feia, militantes islâmicos tomaram os campos de Al-Bahi e Al-Mabrouk e se dirigiam a um terceiro, em Al-Dahra, disse um porta-voz do serviço de segurança da indústria do petróleo.
Nas últimas semanas, atos de violência e uma operação tartaruga nos terminais de exportação já tinham obrigado o fechamento de Al-Bahi e Al-Mabrouk, cerca de 500 km ao leste de Trípoli.
Em fevereiro, um ataque a estes locais deixou 11 mortos e todos os funcionários foram evacuados.
A Líbia tem sido inundada com armas, desde o levante de 2011 que resultou na deposição e morte do ditador Muammar Kadhafi, e desde então milícias opositoras têm combatido pelo controle de suas cidades e da riqueza petrolífera.
O país tem dois governos e parlamentos rivais, aqueles reconhecidos pela comunidade internacional no extremo leste do país e os demais, na capital.
Na terça, o chefe de segurança, coronel Ali al-Hassi, disse que aviões de combate dos milicianos tinham atacado o principal terminal de exportação em Al-Sidra, mas não conseguiram atingir seus alvos.
Em resposta, aviões de autoridades reconhecidas internacionalmente atacaram o aeroporto de Mitiga, controlado pela milícia em Trípoli, sem causar vítimas.
bra-ila/cco/mvv
A medida é um status legal que isenta a entidade de responsabilidade quando for incapaz de cumprir contratos por razões alheias ao seu controle.
Na terça-feia, militantes islâmicos tomaram os campos de Al-Bahi e Al-Mabrouk e se dirigiam a um terceiro, em Al-Dahra, disse um porta-voz do serviço de segurança da indústria do petróleo.
Nas últimas semanas, atos de violência e uma operação tartaruga nos terminais de exportação já tinham obrigado o fechamento de Al-Bahi e Al-Mabrouk, cerca de 500 km ao leste de Trípoli.
Em fevereiro, um ataque a estes locais deixou 11 mortos e todos os funcionários foram evacuados.
A Líbia tem sido inundada com armas, desde o levante de 2011 que resultou na deposição e morte do ditador Muammar Kadhafi, e desde então milícias opositoras têm combatido pelo controle de suas cidades e da riqueza petrolífera.
O país tem dois governos e parlamentos rivais, aqueles reconhecidos pela comunidade internacional no extremo leste do país e os demais, na capital.
Na terça, o chefe de segurança, coronel Ali al-Hassi, disse que aviões de combate dos milicianos tinham atacado o principal terminal de exportação em Al-Sidra, mas não conseguiram atingir seus alvos.
Em resposta, aviões de autoridades reconhecidas internacionalmente atacaram o aeroporto de Mitiga, controlado pela milícia em Trípoli, sem causar vítimas.
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