Produção industrial chinesa desacelera em janeiro e fevereiro
Pequim, 12 Mar 2016 (AFP) - A produção industrial chinesa cresceu em janeiro e fevereiro no ritmo mais fraco em mais de sete anos, acusando o excesso de capacidade e uma demanda fraca, segundo dados oficiais divulgados neste sábado.
A produção industrial da segunda maior economia do mundo aumentou 5,4% interanual acumulado nos meses de janeiro e fevereiro, menos do que em dezembro (5,9%), segundo o Departamento Nacional de Estatísticas.
Este é o ritmo de progressão mais fraco desde novembro de 2008 e o início da crise financeira mundial. Analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam um aumento médio de 5,6%.
A demanda internacional não para de diminuir, como mostrou a queda de 25% nas exportações chinesas no mês passado. Já a demanda interna segue minada pelo estancamento dos investimentos em habitação e as seguidas contrações da atividade manufatureira.
A consequência deste quadro é o agravamento incessante do excesso de capacidade produtiva da indústria chinesa, do cimento ao aço, passando pelo carvão.
As vendas no varejo, termômetro do gasto nos lares chineses, também desacelerou nos dois primeiros meses do ano. O aumento foi de 10,2% interanual, o nível mais baixo em 10 meses, indicou o departamento.
As vendas no varejo, no entanto, se mantêm em um nível robusto, o que mostra que os esforços do governo para centralizar a economia no consumo interno estão dando resultado.
O objetivo estratégico de Pequim é estimular o consumo interno, os serviços, as novas tecnologias e as exportações de alto valor agregado, em detrimento da indústria pesada e das exportações, tradicionais motores do crescimento chinês, hoje com sinais de esgotamento.
Os investimentos em capital fixo, que incluem os gastos em infraestrutura, subiram 10,2% interanual nos dois primeiros meses do ano, segundo os dados divulgados hoje. Uma aceleração significativa, após um aumento de 10% no conjunto de 2015.
A produção industrial da segunda maior economia do mundo aumentou 5,4% interanual acumulado nos meses de janeiro e fevereiro, menos do que em dezembro (5,9%), segundo o Departamento Nacional de Estatísticas.
Este é o ritmo de progressão mais fraco desde novembro de 2008 e o início da crise financeira mundial. Analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam um aumento médio de 5,6%.
A demanda internacional não para de diminuir, como mostrou a queda de 25% nas exportações chinesas no mês passado. Já a demanda interna segue minada pelo estancamento dos investimentos em habitação e as seguidas contrações da atividade manufatureira.
A consequência deste quadro é o agravamento incessante do excesso de capacidade produtiva da indústria chinesa, do cimento ao aço, passando pelo carvão.
As vendas no varejo, termômetro do gasto nos lares chineses, também desacelerou nos dois primeiros meses do ano. O aumento foi de 10,2% interanual, o nível mais baixo em 10 meses, indicou o departamento.
As vendas no varejo, no entanto, se mantêm em um nível robusto, o que mostra que os esforços do governo para centralizar a economia no consumo interno estão dando resultado.
O objetivo estratégico de Pequim é estimular o consumo interno, os serviços, as novas tecnologias e as exportações de alto valor agregado, em detrimento da indústria pesada e das exportações, tradicionais motores do crescimento chinês, hoje com sinais de esgotamento.
Os investimentos em capital fixo, que incluem os gastos em infraestrutura, subiram 10,2% interanual nos dois primeiros meses do ano, segundo os dados divulgados hoje. Uma aceleração significativa, após um aumento de 10% no conjunto de 2015.
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