OMC rebaixa previsões de crescimento do comércio mundial para 2016
Genebra, 7 Abr 2016 (AFP) - O crescimento do comércio mundial continuará sendo moderado em 2016, ficando em 2,8% em vez dos 3,9% previstos, anunciou nessa quinta-feira a Organização Mundial do Comércio (OMC), que espera um ano tão volátil como 2015.
Para 2017 o crescimento do comércio mundial melhorará até chegar a um aumento de 3,6%, segundo os economistas da OMC. Este percentual continua sendo inferior aos 5% registrados desde 1990.
"Outros indicadores da atividade econômica e comercial nos primeiros meses de 2016 têm dados díspares; alguns apontam uma consolidação do crescimento do comércio e a produção, enquanto outros indicam uma menor aceleração", explicam os economistas da OMC.
O crescimento do comércio pode continuar volátil em 2016, estimam.
Pelo lado positivo, a OMC aponta um crescimento do tráfego portuário de contêineres e as vendas automobilísticas nos países desenvolvidos.
A organização aponta uma mudança nas previsões da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), com a queda no crescimento desses países desenvolvidos e a volatilidade persistente nos mercados financeiros.
Consequentemente, a OMC conta com uma pequena desaceleração do crescimento econômico em 2016 nos países desenvolvidos e uma pequena aceleração nos países em desenvolvimento. O volume do comércio mundial das mercadorias deve subir 2,8%.
A estimativa anterior para 2016, que data de setembro de 2015, já era uma revisão em baixa, considerados os 4% previstos há um ano.
"O comércio continua registrando um crescimento positivo, embora a um ritmo menor do que o desejado", afirmou o diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo.
"Neste ano o comércio crescerá a uma taxa inferior a 3% pelo quinto ano consecutivo", acrescentou. Para 2017, a OMC prevê um índice de 3,6%.
- Incerteza -"É possível que seja necessário revisar em baixa essas previsões, em particular se a economia chinesa deixar de crescer mais rápido do que o previsto, se a volatilidade nos mercados financeiros piorar e se os países com grande dívida externa tenham que fazer bruscos movimentos nas taxas de câmbio", aponta a OMC.
No entanto, segundo os especialistas, "esses dados podem melhorar caso a ajuda monetária da Banco Central Europeu consiga acelerar o crescimento na zona do euro".
Em 2016, as exportações dos países desenvolvidos e as dos países em desenvolvimento devem evoluir quase no mesmo ritmo que em 2015, com uma taxa de 2,9% para os primeiros e de 2,8% para os segundos. As importações de economias desenvolvidas (+3,8%) provavelmente evoluirão mais rápido do que as dos países em desenvolvimento (+1,8%).
Prevê-se que a Ásia seja a região com o maior ritmo de crescimento das exportações em 2016, de 3,4%, seguida por América do Norte e Europa, com 3,1% cada uma. A América Central e a do Sul registrarão taxas inferiores, de 1,9% e 0,4%, respectivamente.
As importações da América do Norte devem aumentar 4,1% neste ano, e as da Ásia e da Europa devem registrar um crescimento de 3,2% em cada caso.
Por último, neste ano se prevê uma nova contração das importações da América Central e do Sul e de outras regiões, já que os preços do petróleo e de outros produtos básicos continuam baixos.
Em 2015, o comércio mundial cresceu 2,8%, segundo a OMC. A América do Sul é a região com o crescimento em importações mais baixo no ano passado devido à recessão no Brasil, que fez a demanda cair.
Para 2017 o crescimento do comércio mundial melhorará até chegar a um aumento de 3,6%, segundo os economistas da OMC. Este percentual continua sendo inferior aos 5% registrados desde 1990.
"Outros indicadores da atividade econômica e comercial nos primeiros meses de 2016 têm dados díspares; alguns apontam uma consolidação do crescimento do comércio e a produção, enquanto outros indicam uma menor aceleração", explicam os economistas da OMC.
O crescimento do comércio pode continuar volátil em 2016, estimam.
Pelo lado positivo, a OMC aponta um crescimento do tráfego portuário de contêineres e as vendas automobilísticas nos países desenvolvidos.
A organização aponta uma mudança nas previsões da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), com a queda no crescimento desses países desenvolvidos e a volatilidade persistente nos mercados financeiros.
Consequentemente, a OMC conta com uma pequena desaceleração do crescimento econômico em 2016 nos países desenvolvidos e uma pequena aceleração nos países em desenvolvimento. O volume do comércio mundial das mercadorias deve subir 2,8%.
A estimativa anterior para 2016, que data de setembro de 2015, já era uma revisão em baixa, considerados os 4% previstos há um ano.
"O comércio continua registrando um crescimento positivo, embora a um ritmo menor do que o desejado", afirmou o diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo.
"Neste ano o comércio crescerá a uma taxa inferior a 3% pelo quinto ano consecutivo", acrescentou. Para 2017, a OMC prevê um índice de 3,6%.
- Incerteza -"É possível que seja necessário revisar em baixa essas previsões, em particular se a economia chinesa deixar de crescer mais rápido do que o previsto, se a volatilidade nos mercados financeiros piorar e se os países com grande dívida externa tenham que fazer bruscos movimentos nas taxas de câmbio", aponta a OMC.
No entanto, segundo os especialistas, "esses dados podem melhorar caso a ajuda monetária da Banco Central Europeu consiga acelerar o crescimento na zona do euro".
Em 2016, as exportações dos países desenvolvidos e as dos países em desenvolvimento devem evoluir quase no mesmo ritmo que em 2015, com uma taxa de 2,9% para os primeiros e de 2,8% para os segundos. As importações de economias desenvolvidas (+3,8%) provavelmente evoluirão mais rápido do que as dos países em desenvolvimento (+1,8%).
Prevê-se que a Ásia seja a região com o maior ritmo de crescimento das exportações em 2016, de 3,4%, seguida por América do Norte e Europa, com 3,1% cada uma. A América Central e a do Sul registrarão taxas inferiores, de 1,9% e 0,4%, respectivamente.
As importações da América do Norte devem aumentar 4,1% neste ano, e as da Ásia e da Europa devem registrar um crescimento de 3,2% em cada caso.
Por último, neste ano se prevê uma nova contração das importações da América Central e do Sul e de outras regiões, já que os preços do petróleo e de outros produtos básicos continuam baixos.
Em 2015, o comércio mundial cresceu 2,8%, segundo a OMC. A América do Sul é a região com o crescimento em importações mais baixo no ano passado devido à recessão no Brasil, que fez a demanda cair.
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