Putin ratifica fundo dos BRICS que terá 100 bilhões de dólares
Moscou, 2 Mai 2015 (AFP) - O presidente russo, Vladimir Putin, ratificou neste sábado o acordo para criar o fundo comum de reservas dos países emergentes BRICS, assinado em julho por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
"O acordo para a criação de um fundo comum de reservas de câmbio dos países BRICS foi ratificado", afirma um documento do Kremlin, citado pela agência de notícias russa RIA Novosti.
O fundo terá 100 bilhões de dólares (89,2 bilhões de euros) segundo garante o acordo firmado pelos cinco países do grupo em Fortaleza, Brasil, no dia 15 de julho de 2014.
A Rússia prometeu destinar 18 bilhões de dólares, assim como Índia e Brasil, ainda que longe dos 41 bilhões prometidos pela China. A África do Sul completará o fundo com 5 bilhões de dólares.
Segundo a declaração final assinada pelos BRICS em Fortaleza, estes 100 bilhões de dólares lhes permitirão evitar "as pressões a curto prazo de liquidez" e "promover uma maior cooperação" entre eles.
Moscou considera este fundo como uma alternativa às instituições financeiras internacionais dominadas pelos Estados Unidos, país com o qual a Rússia vive fortes tensões desde o início da crise ucraniana.
Os BRICS, que representam 40% da população e um quinto do PIB do planeta, também firmaram em julho um acordo para criar seu próprio banco, colocando a primeira pedra de uma nova arquitetura financeira que pretende minar a hegemonia ocidental.
Este novo banco, cuja sede será em Xangai e que é destinado a financiar as grandes obras de infraestrutura, terá um capital inicial de 50 bilhões de dólares.
"O acordo para a criação de um fundo comum de reservas de câmbio dos países BRICS foi ratificado", afirma um documento do Kremlin, citado pela agência de notícias russa RIA Novosti.
O fundo terá 100 bilhões de dólares (89,2 bilhões de euros) segundo garante o acordo firmado pelos cinco países do grupo em Fortaleza, Brasil, no dia 15 de julho de 2014.
A Rússia prometeu destinar 18 bilhões de dólares, assim como Índia e Brasil, ainda que longe dos 41 bilhões prometidos pela China. A África do Sul completará o fundo com 5 bilhões de dólares.
Segundo a declaração final assinada pelos BRICS em Fortaleza, estes 100 bilhões de dólares lhes permitirão evitar "as pressões a curto prazo de liquidez" e "promover uma maior cooperação" entre eles.
Moscou considera este fundo como uma alternativa às instituições financeiras internacionais dominadas pelos Estados Unidos, país com o qual a Rússia vive fortes tensões desde o início da crise ucraniana.
Os BRICS, que representam 40% da população e um quinto do PIB do planeta, também firmaram em julho um acordo para criar seu próprio banco, colocando a primeira pedra de uma nova arquitetura financeira que pretende minar a hegemonia ocidental.
Este novo banco, cuja sede será em Xangai e que é destinado a financiar as grandes obras de infraestrutura, terá um capital inicial de 50 bilhões de dólares.
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