UE inicia investigação por dumping de indústria solar chinesa
Bruxelas, 29 Mai 2015 (AFP) - A Comissão Europeia iniciou uma investigação por "possíveis medidas antidumping" da indústria solar chinesa, diante da suspeita de que o país exporta "componentes-chave" de painéis solares por Taiwan e pela Malásia para não pagar tarifas, informou o Boletim Oficial da UE nesta sexta-feira.
A investigação começou após uma queixa da SolarWorld AG, um produtor da UE de módulos fotovoltaicos de silício cristalino e "componentes-chave (células)", o produto investigado.
Segundo a Comissão, a queixa da SolarWorld AG "contém provas suficientes de que as medidas antidumping sobre as importações originárias e procedentes de China são objeto de elusão tributária mediante importações procedentes da Malásia e de Taiwan".
"Suspeita-se de que as importações vêm em parte da China, e por isso deveria incindir o pagamento de tarifas anti-dumping e contra subsídios ilegais", afirma a EU ProSun em um comunicado em que expressa sua satisfação pela decisão da Comissão de investigar o tema.
Essa elusão dos direitos alfandegários já custou à UE cerca de 500 milhões de euros, segundo a EU ProSun, que reagrupa várias empresas do setor na UE.
Desde o fim de 2013, a UE impõe medidas antidumping e contra os subsídios a um terço dos produtores chineses de painéis solares que não aceitaram um acordo global com o bloco. A tarifa chega a 47,7%. Essas medidas estão em vigor até o final de 2015 e podem ser prorrogadas.
A investigação começou após uma queixa da SolarWorld AG, um produtor da UE de módulos fotovoltaicos de silício cristalino e "componentes-chave (células)", o produto investigado.
Segundo a Comissão, a queixa da SolarWorld AG "contém provas suficientes de que as medidas antidumping sobre as importações originárias e procedentes de China são objeto de elusão tributária mediante importações procedentes da Malásia e de Taiwan".
"Suspeita-se de que as importações vêm em parte da China, e por isso deveria incindir o pagamento de tarifas anti-dumping e contra subsídios ilegais", afirma a EU ProSun em um comunicado em que expressa sua satisfação pela decisão da Comissão de investigar o tema.
Essa elusão dos direitos alfandegários já custou à UE cerca de 500 milhões de euros, segundo a EU ProSun, que reagrupa várias empresas do setor na UE.
Desde o fim de 2013, a UE impõe medidas antidumping e contra os subsídios a um terço dos produtores chineses de painéis solares que não aceitaram um acordo global com o bloco. A tarifa chega a 47,7%. Essas medidas estão em vigor até o final de 2015 e podem ser prorrogadas.
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