Burocracia freia desenvolvimento de cooperativas em Cuba, admite governo
Havana, 1 Jun 2015 (AFP) - Os procedimentos burocráticos estão freando a criação e a implementação de cooperativas não agropecuárias em Cuba, admitiu o governo em um relatório divulgado nesta segunda-feira pela imprensa oficial.
"O começo das operações foi lento, motivado fundamentalmente pela seleção dos locais, pela legalização nos Registros da Propriedade e pela a criação das condições para seu funcionamento", disse o ministro da Economia, Marino Murillo, ao prestar contas ao Conselho de Ministros, na sexta-feira. Segundo ele, também falta celeridade nos processos de negociação e nos trâmites legais em cartórios e instituições bancárias.
Há 19 meses, o governo de Raúl Castro aprovou a criação de cooperativas não agropecuárias em um processo experimental, como fonte de emprego e melhora nos serviços à população. O Estado cubano abriu mão, portanto, de seu papel de gestor do setor, após cinco décadas de fracos resultados.
Desde então, foram aprovadas 498 cooperativas, das quais 347 já estão funcionando sobretudo nos setores de comércio, gastronomia e serviços (59%), construção (19%) e indústria (10%).
O presidente Raúl Castro lembrou o caráter experimental do processo e a necessidade de corrigir erros antes de generalizar a criação e regularizar seu trabalho mediante uma lei.
"As cooperativas têm um caráter experimental e embora avancem em sua aplicação, não temos por que acelerar o passo", disse citado pelo jornal oficial Granma.
Murillo informou que foram registrados bons resultados nas cooperativas em funcionamento, pois são fontes de emprego, aumentaram a oferta, e a qualidade da produção e dos serviços.
"Além disso, se ocupam dos segmentos do mercado que não são competitivos para a empresa estatal", disse.
"Houve, no entanto, uma tendência no aumento dos preços de produtos e serviços oferecidos pelas cooperativas, sobretudo nos mercados agropecuários e na atividade gastronômica", observou.
"O começo das operações foi lento, motivado fundamentalmente pela seleção dos locais, pela legalização nos Registros da Propriedade e pela a criação das condições para seu funcionamento", disse o ministro da Economia, Marino Murillo, ao prestar contas ao Conselho de Ministros, na sexta-feira. Segundo ele, também falta celeridade nos processos de negociação e nos trâmites legais em cartórios e instituições bancárias.
Há 19 meses, o governo de Raúl Castro aprovou a criação de cooperativas não agropecuárias em um processo experimental, como fonte de emprego e melhora nos serviços à população. O Estado cubano abriu mão, portanto, de seu papel de gestor do setor, após cinco décadas de fracos resultados.
Desde então, foram aprovadas 498 cooperativas, das quais 347 já estão funcionando sobretudo nos setores de comércio, gastronomia e serviços (59%), construção (19%) e indústria (10%).
O presidente Raúl Castro lembrou o caráter experimental do processo e a necessidade de corrigir erros antes de generalizar a criação e regularizar seu trabalho mediante uma lei.
"As cooperativas têm um caráter experimental e embora avancem em sua aplicação, não temos por que acelerar o passo", disse citado pelo jornal oficial Granma.
Murillo informou que foram registrados bons resultados nas cooperativas em funcionamento, pois são fontes de emprego, aumentaram a oferta, e a qualidade da produção e dos serviços.
"Além disso, se ocupam dos segmentos do mercado que não são competitivos para a empresa estatal", disse.
"Houve, no entanto, uma tendência no aumento dos preços de produtos e serviços oferecidos pelas cooperativas, sobretudo nos mercados agropecuários e na atividade gastronômica", observou.
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