EUA: economistas de grandes bancos preveem alta dos juros em setembro
Washington, 2 Jun 2015 (AFP) - A maioria dos economistas de grandes bancos americanos acha que o Federal Reserve (Fed, Banco Central) subirá suas taxas de juros em setembro, disse nesta terça-feira o comitê de economistas da American Bankers Association (ABA).
O comitê consultivo econômico da ABA, integrado por uma quinzena de economistas dos maiores bancos dos Estados Unidos, estima que o Fed manterá "suas taxas de juros próximo de zero até setembro".
"O Fed se dispõe a atuar enquanto os dados mostrarem claramente que o primeiro trimestre foi uma aberração", disse em uma coletiva de imprensa em Washington Ethan Harris, presidente do comitê e codiretor de pesquisa econômica do Bank of America Merrill Lynch.
O crescimento dos Estados Unidos teve uma queda decepcionante de 0,7% no primeiro trimestre, o que foi atribuído a fatores temporários como o inverno rigoroso e o impacto de um dólar mais forte.
Para Harris, "a segunda opção mais provável" para a elevação dos juros é a reunião de dezembro do comitê monetário do Fed.
"Seja quando for, esperamos um processo de normalização suave da política monetária", ressaltou.
Este grupo de assessores prevê um crescimento de 1,8% este ano e de 2,6% em 2016. Uma previsão inferior à do Fed, que em março previu um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de entre 2,3% e 2,7% em 2015.
Mais cedo, uma funcionária do Fed previu uma "espera vigilante" antes de aumentar as taxas de juros, dada a apatia atual da economia dos Estados Unidos.
"Se o fortalecimento do mercado de trabalho for confirmado e a inflação continuar melhorando pode haver uma alta antes do fim do ano", disse Lael Brainard, em Washington, excluindo a possibilidade de aumento dos juros na próxima reunião de junho do Fed.
vmt/jt/aic/meb/cc/mvv
BANK OF AMERICA
O comitê consultivo econômico da ABA, integrado por uma quinzena de economistas dos maiores bancos dos Estados Unidos, estima que o Fed manterá "suas taxas de juros próximo de zero até setembro".
"O Fed se dispõe a atuar enquanto os dados mostrarem claramente que o primeiro trimestre foi uma aberração", disse em uma coletiva de imprensa em Washington Ethan Harris, presidente do comitê e codiretor de pesquisa econômica do Bank of America Merrill Lynch.
O crescimento dos Estados Unidos teve uma queda decepcionante de 0,7% no primeiro trimestre, o que foi atribuído a fatores temporários como o inverno rigoroso e o impacto de um dólar mais forte.
Para Harris, "a segunda opção mais provável" para a elevação dos juros é a reunião de dezembro do comitê monetário do Fed.
"Seja quando for, esperamos um processo de normalização suave da política monetária", ressaltou.
Este grupo de assessores prevê um crescimento de 1,8% este ano e de 2,6% em 2016. Uma previsão inferior à do Fed, que em março previu um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de entre 2,3% e 2,7% em 2015.
Mais cedo, uma funcionária do Fed previu uma "espera vigilante" antes de aumentar as taxas de juros, dada a apatia atual da economia dos Estados Unidos.
"Se o fortalecimento do mercado de trabalho for confirmado e a inflação continuar melhorando pode haver uma alta antes do fim do ano", disse Lael Brainard, em Washington, excluindo a possibilidade de aumento dos juros na próxima reunião de junho do Fed.
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