Para Rússia, Grécia deu 'um passo para a saída da zona do euro'
Moscou, 5 Jul 2015 (AFP) - A Grécia deu um "passo para a saída da zona do euro", declarou neste domingo o vice-ministro russo da Economia, Alexei Lijachev, ao comentar a vitória do "Não" no referendo celebrado na Grécia.
"Não se pode negar" que se trata de "um passo para a saída da zona do euro", disse Lijachev, citado pela agência oficial TASS, e completou que era prematuro dizer que a "Grécia irá até o fim do caminho".
"Uma eventual saída da Grécia da zona do euro seria uma espécie de terapia de choque para a União Europeia", disse, antes de completar que prevê "em um primeiro momento uma queda do euro frente ao dólar, mas não catastrófica".
"Se a UE tirar boas conclusões (...), terminará em um certo saneamento" orçamentário da zona do euro, disse Lijachev, que prevê que no caso da saída da Grécia da eurozona, outros países podem seguir seu exemplo com "consequências irreparáveis para a UE (...) e o euro, a segunda moeda internacional" após o dólar.
Com 50% dos votos apurados, mais de 61% dos gregos disseram "não" às draconianas medidas que os credores exigem da Grécia para seguir ajudando-a financeiramente, segundo dados do ministério do Interior.
mp.zm/af/lmm./pr/mvv
"Não se pode negar" que se trata de "um passo para a saída da zona do euro", disse Lijachev, citado pela agência oficial TASS, e completou que era prematuro dizer que a "Grécia irá até o fim do caminho".
"Uma eventual saída da Grécia da zona do euro seria uma espécie de terapia de choque para a União Europeia", disse, antes de completar que prevê "em um primeiro momento uma queda do euro frente ao dólar, mas não catastrófica".
"Se a UE tirar boas conclusões (...), terminará em um certo saneamento" orçamentário da zona do euro, disse Lijachev, que prevê que no caso da saída da Grécia da eurozona, outros países podem seguir seu exemplo com "consequências irreparáveis para a UE (...) e o euro, a segunda moeda internacional" após o dólar.
Com 50% dos votos apurados, mais de 61% dos gregos disseram "não" às draconianas medidas que os credores exigem da Grécia para seguir ajudando-a financeiramente, segundo dados do ministério do Interior.
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