Pecuaristas franceses bloqueiam caminhões espanhóis e alemães
Estrasburgo, França, 27 Jul 2015 (AFP) - Os pecuaristas franceses voltaram a protestar nesta segunda-feira pelos baixos preços da carne e do leite, bloqueando caminhões procedentes da Alemanha e da Espanha.
Apesar de várias reuniões de urgência com o governo e do acordo alcançado na semana passada para aumentar o preço da carne bovina, suína e de leite, os pecuaristas denunciam agora as "distorções da concorrência", que, segundo ele, favorecem os produtores estrangeiros.
No sul do país, cerca de 100 agricultores inspecionaram caminhões provenientes da Espana e ameaçaram descarregá-los, se houvesse fruta, ou carne, destinados ao mercado francês. Além disso, estabeleceram uma barreira em um pedágio da rodovia.
Os manifestantes também implementaram uma ação contra um supermercado, em Saint-Girons, próximo à fronteira com a Espanha, onde apreenderam 300 quilos de carne para entregá-la a instituições de caridade.
Na sexta-feira, a Espanha protestou pelas agressões cometidas pelos ativistas contra os caminhoneiros.
Na região de Alsácia (leste), os agricultores impediram, desde domingo à noite, a entrada de "entre 200 e 300 caminhões estrangeiros" em seis pontos de passagem entre França e Alemanha, anunciou nesta segunda-feira o sindicato agrícola FNSEA.
Os manifestantes bloqueiam apenas os caminhões que chegam da Alemanha com produtos agroalimentares, ou agrícolas, obrigando-os a parar, de modo que a carga seja inspecionada.
"Já bloqueamos entre 200 e 300 caminhões que transportavam produtos que distorcem a concorrência", disse Sander à AFP, afirmando que mais de mil agricultores se mobilizaram.
Entretanto, depois que o ministro francês da Agricultura, Stéphane Le Foll, concordou em recebê-los no sindicato, o bloqueio foi suspenso.
Entre os veículos que não puderam entrar na França, havia um caminhão eslovaco que transportava queijo, além de vários alemães com frutas, verduras e carne.
Sander pede às autoridades que busquem "soluções concretas" com os agricultores dos países vizinhos que, segundo ele, se beneficiam de custos de produção menores.
Após as mobilizações, a federação alemã que reúne a indústria leiteira (MIV) protestou por escrito à Comissão Europeia, denunciando algumas das medidas adotadas em Paris para o setor.
bur-cds/bpi/jh/pc.zm-an/age/cc/tt
Apesar de várias reuniões de urgência com o governo e do acordo alcançado na semana passada para aumentar o preço da carne bovina, suína e de leite, os pecuaristas denunciam agora as "distorções da concorrência", que, segundo ele, favorecem os produtores estrangeiros.
No sul do país, cerca de 100 agricultores inspecionaram caminhões provenientes da Espana e ameaçaram descarregá-los, se houvesse fruta, ou carne, destinados ao mercado francês. Além disso, estabeleceram uma barreira em um pedágio da rodovia.
Os manifestantes também implementaram uma ação contra um supermercado, em Saint-Girons, próximo à fronteira com a Espanha, onde apreenderam 300 quilos de carne para entregá-la a instituições de caridade.
Na sexta-feira, a Espanha protestou pelas agressões cometidas pelos ativistas contra os caminhoneiros.
Na região de Alsácia (leste), os agricultores impediram, desde domingo à noite, a entrada de "entre 200 e 300 caminhões estrangeiros" em seis pontos de passagem entre França e Alemanha, anunciou nesta segunda-feira o sindicato agrícola FNSEA.
Os manifestantes bloqueiam apenas os caminhões que chegam da Alemanha com produtos agroalimentares, ou agrícolas, obrigando-os a parar, de modo que a carga seja inspecionada.
"Já bloqueamos entre 200 e 300 caminhões que transportavam produtos que distorcem a concorrência", disse Sander à AFP, afirmando que mais de mil agricultores se mobilizaram.
Entretanto, depois que o ministro francês da Agricultura, Stéphane Le Foll, concordou em recebê-los no sindicato, o bloqueio foi suspenso.
Entre os veículos que não puderam entrar na França, havia um caminhão eslovaco que transportava queijo, além de vários alemães com frutas, verduras e carne.
Sander pede às autoridades que busquem "soluções concretas" com os agricultores dos países vizinhos que, segundo ele, se beneficiam de custos de produção menores.
Após as mobilizações, a federação alemã que reúne a indústria leiteira (MIV) protestou por escrito à Comissão Europeia, denunciando algumas das medidas adotadas em Paris para o setor.
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