Premiê grego propõe convenção extraordinária de seu partido
Atenas, 30 Jul 2015 (AFP) - O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras propôs nesta quinta-feira aos ministros de seu partido de esquerda Siryza celebrar uma convenção extraordinária em setembro para definir uma posição comum sobre o acordo com os credores da Grécia em troca de um novo resgate.
"Proponho a organização de um congresso aberto e democrático em setembro", disse Tsipras no comitê central do partido. A direção do Syriza terá que decidir até o fim do dia se aprova a proposta.
Tsipras quer obter o apoio de seu partido após o acordo assinado em 13 de julho em Bruxelas que implica novas medidas de austeridade.
Se conseguir esse apoio, Tsipras poderá organizar eleições legislativas antecipadas para marginalizar os dissidentes do seu próprio partido e consolidar uma maioria no parlamento que apoie o acordo.
Em duas votações no parlamento nos dias 15 e 22 de julho, mais de 30 dos 149 deputados do Syriza se opuseram às reformas pedidas pelos credores, que foram, no entanto, aprovadas com o apoio de três partidos da oposição.
"Não há alternativas", disse Tsipras ao comitê central. "Se acharem que outro primeiro-ministro e outro governo é melhor que digam diretamente", provocou os opositores.
"Se não temos um objetivo comum não há razão para coexistir (...) Apoiar-se no voto de outros partidos e continuar com essa dualidade interna não pode continuar eternamente", completou.
smk-jph/ia/pc/an/cc
"Proponho a organização de um congresso aberto e democrático em setembro", disse Tsipras no comitê central do partido. A direção do Syriza terá que decidir até o fim do dia se aprova a proposta.
Tsipras quer obter o apoio de seu partido após o acordo assinado em 13 de julho em Bruxelas que implica novas medidas de austeridade.
Se conseguir esse apoio, Tsipras poderá organizar eleições legislativas antecipadas para marginalizar os dissidentes do seu próprio partido e consolidar uma maioria no parlamento que apoie o acordo.
Em duas votações no parlamento nos dias 15 e 22 de julho, mais de 30 dos 149 deputados do Syriza se opuseram às reformas pedidas pelos credores, que foram, no entanto, aprovadas com o apoio de três partidos da oposição.
"Não há alternativas", disse Tsipras ao comitê central. "Se acharem que outro primeiro-ministro e outro governo é melhor que digam diretamente", provocou os opositores.
"Se não temos um objetivo comum não há razão para coexistir (...) Apoiar-se no voto de outros partidos e continuar com essa dualidade interna não pode continuar eternamente", completou.
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