Banco Central do Brasil mantém taxa de juros em 14,25%
Brasília, 3 Set 2015 (AFP) - O Banco Central do Brasil decidiu manter a taxa básica de juros em 14,25% ao ano, interrompendo uma sequência de sete altas consecutivas.
"Avaliando o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, o Copom (comitê de política monetária) decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés", destacou o BC em comunicado à imprensa.
Para o BC, "a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016".
A decisão era aguardada pelo mercado. Analistas e operadores consultados pelo BC concordaram em que as dificuldades econômicas não passam pela política monetária, mas pelo mau desempenho da atividade e suas consequências fiscais pela queda da arrecadação.
O Brasil está em recessão, após fechar o segundo trimestre com contração do PIB de 1,9%, e que foi antecedida pela queda de 0,7% no primeiro trimestre.
A sétima economia do mundo está sufocada pela queda nos preços das matérias-primas, pela turbulência na China e, sobretudo, pela fragilização do governo da presidente Dilma Rousseff, cuja popularidade caiu ao ritmo do escândalo de corrupção na Petrobras, seguido de uma diminuição de sua base de apoio no Congresso.
Em meio a este cenário, o governo apresentou um orçamento deficitário para 2016, pela primeira vez em sua história, o que aproximou o país da possibilidade de perder o precioso grau de investimento.
O governo espera que o PIB recue 1,49% este ano, abaixo do retrocesso de 2,26% previsto pelo mercado, e antecipa um crescimento modesto de 0,26% para ano que vem, também diferente da queda de 0,4% projetada pelos operadores.
"Avaliando o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, o Copom (comitê de política monetária) decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés", destacou o BC em comunicado à imprensa.
Para o BC, "a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016".
A decisão era aguardada pelo mercado. Analistas e operadores consultados pelo BC concordaram em que as dificuldades econômicas não passam pela política monetária, mas pelo mau desempenho da atividade e suas consequências fiscais pela queda da arrecadação.
O Brasil está em recessão, após fechar o segundo trimestre com contração do PIB de 1,9%, e que foi antecedida pela queda de 0,7% no primeiro trimestre.
A sétima economia do mundo está sufocada pela queda nos preços das matérias-primas, pela turbulência na China e, sobretudo, pela fragilização do governo da presidente Dilma Rousseff, cuja popularidade caiu ao ritmo do escândalo de corrupção na Petrobras, seguido de uma diminuição de sua base de apoio no Congresso.
Em meio a este cenário, o governo apresentou um orçamento deficitário para 2016, pela primeira vez em sua história, o que aproximou o país da possibilidade de perder o precioso grau de investimento.
O governo espera que o PIB recue 1,49% este ano, abaixo do retrocesso de 2,26% previsto pelo mercado, e antecipa um crescimento modesto de 0,26% para ano que vem, também diferente da queda de 0,4% projetada pelos operadores.
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