França anuncia novas ajudas a seus agricultores
Paris, 3 Set 2015 (AFP) - O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, anunciou nesta quinta-feira novas medidas de apoio aos agricultores, milhares dos quais, com mais de 1.500 tratores, desfilaram por Paris para protestar pela queda de seus ingressos e pedir ajudas públicas.
"A França não abandonará seus agricultores. Ouvimos o desespero, a humilhação, a raiva, e respondemos a elas", declarou Valls ao anunciar as novas ajudas depois de reunir-se com representantes dos sindicatos de agricultores.
O primeiro-ministro anunciou a extensão de um plano de urgência para o setor adotado em julho. Anunciou também investimentos e uma moratória para o pagamento das dívidas bancárias dos agricultores com dificuldades financeiras, uma das principais reivindicações do grupo.
"Foram necessários 1.800 tratores para isso, mas pela primeira vez em muito tempo nosso pedido foi escutado pelo governo", comentou Xavier Beulin, presidente da FDSEA, principal federação sindical agrícola da França, diante de manifestantes reunidos em uma praça da capital.
Alguns membros do sindicato Jovens Agricultores (JA) pediram aos manifestantes que marchassem em direção à Champs Elysee, a grande avenida da capital francesa.
Segundo uma pesquisa publicada nesta quinta-feira, 84% dos franceses afirmam "compreender" a manifestação dos agricultores, e 65% a apoiam.
Os principais setores agrícolas da França passam por uma crise de excesso de oferta, queda dos preços mundiais e guerra de preços entre grandes redes de supermercados.
O contexto internacional também é desfavorável, com embargo russo aos produtos europeus, o fim das cotas de leite para a UE e a desaceleração da economia chinesa.
A França pede a Bruxelas ajuda para seus produtores do setor leiteiro e uma revalorização dos preços de intervenção, mecanismo europeu ativado em caso de queda dos preços.
emi-ach/mc/jz/cc
"A França não abandonará seus agricultores. Ouvimos o desespero, a humilhação, a raiva, e respondemos a elas", declarou Valls ao anunciar as novas ajudas depois de reunir-se com representantes dos sindicatos de agricultores.
O primeiro-ministro anunciou a extensão de um plano de urgência para o setor adotado em julho. Anunciou também investimentos e uma moratória para o pagamento das dívidas bancárias dos agricultores com dificuldades financeiras, uma das principais reivindicações do grupo.
"Foram necessários 1.800 tratores para isso, mas pela primeira vez em muito tempo nosso pedido foi escutado pelo governo", comentou Xavier Beulin, presidente da FDSEA, principal federação sindical agrícola da França, diante de manifestantes reunidos em uma praça da capital.
Alguns membros do sindicato Jovens Agricultores (JA) pediram aos manifestantes que marchassem em direção à Champs Elysee, a grande avenida da capital francesa.
Segundo uma pesquisa publicada nesta quinta-feira, 84% dos franceses afirmam "compreender" a manifestação dos agricultores, e 65% a apoiam.
Os principais setores agrícolas da França passam por uma crise de excesso de oferta, queda dos preços mundiais e guerra de preços entre grandes redes de supermercados.
O contexto internacional também é desfavorável, com embargo russo aos produtos europeus, o fim das cotas de leite para a UE e a desaceleração da economia chinesa.
A França pede a Bruxelas ajuda para seus produtores do setor leiteiro e uma revalorização dos preços de intervenção, mecanismo europeu ativado em caso de queda dos preços.
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