Fitch rebaixa nota do Brasil de "BBB" a "BBB-"
Nova York, 15 Out 2015 (AFP) - A agência de classificação financeira Fitch reduziu nesta quinta-feira a nota da dívida soberana do Brasil de "BBB" para "BBB-", último grau de investimento em seu ranking, depois de medidas semelhantes anunciadas por Standard and Poor's e Moody's.
"O rebaixamento da nota reflete o aumento da carga de endividamento público do Brasil, o crescente desafio de consolidação fiscal e uma piora do panorama de crescimento econômico", afirma a Fitch em um comunicado publicado em Nova York.
A Fitch acompanhou a decisão com uma "perspectiva negativa", o que significa que não descarta um novo rebaixamento dos títulos da dívida pública do país.
A nota "BBB-" é a última do grau de investimento dentro da classificação da Fitch. Um novo corte deixaria os títulos da dívida soberana do Brasil no patamar especulativo.
O Brasil, a sétima maior economia do mundo, enfrenta uma recessão e uma grave crise de governabilidade, com a presidente Dilma Rousseff tentando sobreviver a um gigantesco escândalo de corrupção e pagamento de subornos que envolvem a Petrobras e vários políticos do Partido dos Trabalhadores (PT).
O país, principal economia da América Latina, está no quinto ano de crescimento baixo ou nulo. Analistas esperam uma contração do PIB de 2,44% para o ano.
O governo também luta contra o avanço da inflação e do desemprego, assim como a desvalorização do real.
"O difícil ambiente político está obstaculizando progressos na agenda legislativa do governo e criando um círculo de retroalimentação negativo para a economia em geral", afirmou a Fitch, justificando sua decisão.
"A perspectiva negativa reflete a visão da Fitch de que é possível que persista um desempenho fiscal e econômico abaixo das expectativas enquanto que a incerteza política pode continuar afetando a confiança global, postergando uma mudança de rimo no investimento e no crescimento e crescentes riscos da consolidação fiscal necessária para estabilizar a dívida a médio prazo", acrescentou.
No dia 9 de setembro, a agência de classificação de risco Standard and Poor's (S&P) reduziu a nota da dívida brasileira à categoria especulativa devido a sua incapacidade de implementar um ajuste fiscal.
Em agosto passado, a Moody's foi a primeira a revisar em queda a nota soberana do Brasil, de "Baa2" a "Baa3", último nível com grau de investimento.
"O rebaixamento da nota reflete o aumento da carga de endividamento público do Brasil, o crescente desafio de consolidação fiscal e uma piora do panorama de crescimento econômico", afirma a Fitch em um comunicado publicado em Nova York.
A Fitch acompanhou a decisão com uma "perspectiva negativa", o que significa que não descarta um novo rebaixamento dos títulos da dívida pública do país.
A nota "BBB-" é a última do grau de investimento dentro da classificação da Fitch. Um novo corte deixaria os títulos da dívida soberana do Brasil no patamar especulativo.
O Brasil, a sétima maior economia do mundo, enfrenta uma recessão e uma grave crise de governabilidade, com a presidente Dilma Rousseff tentando sobreviver a um gigantesco escândalo de corrupção e pagamento de subornos que envolvem a Petrobras e vários políticos do Partido dos Trabalhadores (PT).
O país, principal economia da América Latina, está no quinto ano de crescimento baixo ou nulo. Analistas esperam uma contração do PIB de 2,44% para o ano.
O governo também luta contra o avanço da inflação e do desemprego, assim como a desvalorização do real.
"O difícil ambiente político está obstaculizando progressos na agenda legislativa do governo e criando um círculo de retroalimentação negativo para a economia em geral", afirmou a Fitch, justificando sua decisão.
"A perspectiva negativa reflete a visão da Fitch de que é possível que persista um desempenho fiscal e econômico abaixo das expectativas enquanto que a incerteza política pode continuar afetando a confiança global, postergando uma mudança de rimo no investimento e no crescimento e crescentes riscos da consolidação fiscal necessária para estabilizar a dívida a médio prazo", acrescentou.
No dia 9 de setembro, a agência de classificação de risco Standard and Poor's (S&P) reduziu a nota da dívida brasileira à categoria especulativa devido a sua incapacidade de implementar um ajuste fiscal.
Em agosto passado, a Moody's foi a primeira a revisar em queda a nota soberana do Brasil, de "Baa2" a "Baa3", último nível com grau de investimento.
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