UE tem forte concentração de áreas de exploração agrícola

Bruxelas, 26 Nov 2015 (AFP) - Em dez anos, entre 2003 e 2013, na União Europeia (UE), uma entre quatro áreas de exploração agrícola desapareceu e mais da metade dos agricultores tem mais de 55 anos, destaca um estudo publicado nesta quinta-feira a agência europeia de estatísticas Eurostat.

A UE contava com cerca de 10,8 milhões de explorações agrícolas em 2013, quase 30% a menos do que em 2003.

Nos últimos dez anos a concentração subiu, A superfície média de exploração aumentou 38%, de 11,7 hectares para 16,1 hectares. A superfície total cultivada mantém-se estável em 174,6 milhões de hectares.

A França (15,9%) e a Espanha (13,4%) totalizam juntas mais um quarto da superfície agrícola da UE, seguidos pela Grã Bretanha (9,9%), Alemanha (9,6%), Polônia (8,3%), Romênia (7,5%) e Itália (6,9%).

Chipre, Áustria e Eslováquia são os países que registraram a maior contração de suas superfícies agrícolas entre 2003 e 2013.

República Tcheca, Grã Bretanha e Eslováquia registram as médias mais elevadas em termos de tamanho por exploração agrícola, de até 133 hectares.

A Romênia é o país com menores explorações, 3,7 milhões. No período analisado, todos os Estados-membros registraram uma queda na quantidade de explorações, com exceção Irlanda.

Em 2013, mais da metade dos produtores agropecuários tinham mais de 55 anos, e um terço é administrada por pessoas com mais de 65 anos.

Só 6% dos produtores tinham menos de 35 anos, uma proporção inferior a 10% em todos os Estados-membros, menos do que na Polônia (12,9%) e na Áustria (10,9%).