Líderes do Caribe e América Central vão a Washington discutir energias limpas
Washington, 3 Mai 2016 (AFP) - Líderes da América Central e do Caribe se reunirão na quarta-feira em Washington em um encontro organizado pelo vice-presidente americano Joe Biden, uma iniciativa para estimular fontes de energia limpas na região.
Durante o evento, o Departamento de Estado apresentará um guia com sugestões para melhorar a infraestrutura e as políticas energéticas, além de ampliar a coordenação entre os países que integram a região, historicamente afetada pela instabilidade do preço do petróleo.
"A meta é mudar a conversa de 'onde conseguimos o petróleo e quanto custará' para que esta não seja mais a pergunta central e cada país possa encontrar sua própria mescla de recursos energéticos que o torne menos vulnerável aos mercados petroleiros", disse uma fonte da diplomacia americana.
O aumento dos preços dos combustíveis na última década elevou a pressão em muitos países da América Central e Caribe por fontes alternativas de energia.
A reunião precisa mostrar que, apesar da queda dos preços, a região pode avançar para uma independência energética maior.
Muitos países "receberam a mensagem de que, apesar dos altos e baixos dos preços do petróleo, agora é o momento de avançar para tentar diversificar as fontes de energia e adotar energias renováveis limpas", disse outro funcionário do Departamento.
"Uma das coisas importantes é atrair os investimentos diretos para os projetos", completou.
Os 15 países da Comunidade do Caribe (Caricom) pretendem lançar uma nova plataforma regional (C-SERMS) para coordenar o financiamento de projetos de energia limpa.
Chefes de Governo e presidentes, assim como outras autoridades, devem comparecer à reunião na sede do Departamento de Estado.
Cuba, em pleno processo de aproximação diplomático com os Estados Unidos, foi convidada, mas não confirmou a presença de um representante.
Além de reuniões com Biden - praticamente um embaixador do presidente Barack Obama para o continente -, os líderes terão encontros a portas fechadas com empresas do setor e organismos financeiros internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento.
"A reunião será um intercâmbio substancial para analisar maneiras individuais e coletivas para avançar na segurança energética regional", disse outra fonte diplomática americana.
Em outro encontro, os governantes devem discutir vários temas importantes para segurança regional, como o narcotráfico, fortalecimento das fronteiras e luta contra o terrorismo.
O evento tem origem no plano "Conectando as Américas 2022", lançado em 2012 e que pretende alcançar a interconectividade elétrica no continente em 10 anos, com o desenvolvimento de energias renováveis e maior cooperação regional.
Durante o evento, o Departamento de Estado apresentará um guia com sugestões para melhorar a infraestrutura e as políticas energéticas, além de ampliar a coordenação entre os países que integram a região, historicamente afetada pela instabilidade do preço do petróleo.
"A meta é mudar a conversa de 'onde conseguimos o petróleo e quanto custará' para que esta não seja mais a pergunta central e cada país possa encontrar sua própria mescla de recursos energéticos que o torne menos vulnerável aos mercados petroleiros", disse uma fonte da diplomacia americana.
O aumento dos preços dos combustíveis na última década elevou a pressão em muitos países da América Central e Caribe por fontes alternativas de energia.
A reunião precisa mostrar que, apesar da queda dos preços, a região pode avançar para uma independência energética maior.
Muitos países "receberam a mensagem de que, apesar dos altos e baixos dos preços do petróleo, agora é o momento de avançar para tentar diversificar as fontes de energia e adotar energias renováveis limpas", disse outro funcionário do Departamento.
"Uma das coisas importantes é atrair os investimentos diretos para os projetos", completou.
Os 15 países da Comunidade do Caribe (Caricom) pretendem lançar uma nova plataforma regional (C-SERMS) para coordenar o financiamento de projetos de energia limpa.
Chefes de Governo e presidentes, assim como outras autoridades, devem comparecer à reunião na sede do Departamento de Estado.
Cuba, em pleno processo de aproximação diplomático com os Estados Unidos, foi convidada, mas não confirmou a presença de um representante.
Além de reuniões com Biden - praticamente um embaixador do presidente Barack Obama para o continente -, os líderes terão encontros a portas fechadas com empresas do setor e organismos financeiros internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento.
"A reunião será um intercâmbio substancial para analisar maneiras individuais e coletivas para avançar na segurança energética regional", disse outra fonte diplomática americana.
Em outro encontro, os governantes devem discutir vários temas importantes para segurança regional, como o narcotráfico, fortalecimento das fronteiras e luta contra o terrorismo.
O evento tem origem no plano "Conectando as Américas 2022", lançado em 2012 e que pretende alcançar a interconectividade elétrica no continente em 10 anos, com o desenvolvimento de energias renováveis e maior cooperação regional.
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