Banco mais antigo da Suíça está envolvido em escândalo de corrupção na Malásia
Genebra, 24 Mai 2016 (AFP) - As autoridades suíças ordenaram o fechamento em um ano do banco mais antigo da Suíça, o BSI. Fundado em 1873 e com sede em Lugano (sul da Suíça), o banco será fechado por seu envolvimento em um grande escândalo de corrupção na Malásia.
A sociedade pública 1MDB (1Malaysia Development Berhad), criada em 2009 com a chegada ao poder do primeiro-ministro Najib Razak para modernizar o país, é suspeita de corrupção há aproximadamente um ano.
O escândalo, que envolve o primeiro-ministro malásio, aponta um desvio de 4 bilhões de dólares. Uma parte da quantia foi encontrada em contas bancárias suíças congeladas.
A Autoridade Federal de Vigilância dos Mercados Financeiros na Suíça (FINMA) denunciou nesta terça-feira o "comportamento errôneo particularmente grave" do BSI (Banca Svizzera Italiana), acusando-o de "graves falhas em matéria de combate à lavagem de dinheiro".
A FINMA, consequentemente, "autoriza a aquisição integral do BSI pelo EFG International", uma operação anunciada no início de fevereiro, com a "condição de que o BSI seja interamente integrado e dissolvido em doze meses".
A FINMA abriu processos contra dois antigos funcionários do banco, e ordenou o confisco de 95 milhões de francos suíços (86 milhões de euros) do BSI, que correspondem a lucros "gerados ilegalmente".
apo-burs/mnb/ros/bc/mb/cc
A sociedade pública 1MDB (1Malaysia Development Berhad), criada em 2009 com a chegada ao poder do primeiro-ministro Najib Razak para modernizar o país, é suspeita de corrupção há aproximadamente um ano.
O escândalo, que envolve o primeiro-ministro malásio, aponta um desvio de 4 bilhões de dólares. Uma parte da quantia foi encontrada em contas bancárias suíças congeladas.
A Autoridade Federal de Vigilância dos Mercados Financeiros na Suíça (FINMA) denunciou nesta terça-feira o "comportamento errôneo particularmente grave" do BSI (Banca Svizzera Italiana), acusando-o de "graves falhas em matéria de combate à lavagem de dinheiro".
A FINMA, consequentemente, "autoriza a aquisição integral do BSI pelo EFG International", uma operação anunciada no início de fevereiro, com a "condição de que o BSI seja interamente integrado e dissolvido em doze meses".
A FINMA abriu processos contra dois antigos funcionários do banco, e ordenou o confisco de 95 milhões de francos suíços (86 milhões de euros) do BSI, que correspondem a lucros "gerados ilegalmente".
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