Investidores internacionais desprezam volta da Rússia a mercado da dívida
Moscou, 24 Mai 2016 (AFP) - O retorno da Rússia ao mercado internacional da dívida, pela primeira vez desde a introdução das sanções ocidentais, gerou uma forte demanda, mas não interessou aos investidores internacionais, informou a imprensa russa.
Ao meio-dia (horário local), a demanda por essa operação, que os Estados Unidos desaconselharam a participar, chegou a 6,3 bilhões de dólares, afirmaram fontes bancárias citadas por agências russas.
Ao anunciar, na segunda-feira, a emissão de títulos da dívida pública, o ministério das Finanças não disse o montante esperado, mas uma lei orçamentária prevê um máximo de 3 bilhões de dólares para todo o ano de 2016.
Segundo o jornal econômico Vedomosti, que cita duas fontes próximas à operação, estava previsto que a aceitação das ofertas terminasse na segunda-feira, foi prorrogada até esta terça, na expectativa de atrair investidores asiáticos porque "quase todos" os participantes eram russos.
"A demanda parece vir sobretudo de fontes locais e não de investidores estrangeiros", observou Natalia Orlova, economista do banco Alfa.
As autoridades russas voltaram em 2010 ao mercado internacional da dívida pela primeira vez desde 1998. Essas operações, entretanto, foram suspensas após a introdução de sanções ocidentais depois que a Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia em março de 2014.
Desde então, o governo russo se financia com operações semanais no mercado russo.
gmo/kat-nr/are/es/cc/mvv
Ao meio-dia (horário local), a demanda por essa operação, que os Estados Unidos desaconselharam a participar, chegou a 6,3 bilhões de dólares, afirmaram fontes bancárias citadas por agências russas.
Ao anunciar, na segunda-feira, a emissão de títulos da dívida pública, o ministério das Finanças não disse o montante esperado, mas uma lei orçamentária prevê um máximo de 3 bilhões de dólares para todo o ano de 2016.
Segundo o jornal econômico Vedomosti, que cita duas fontes próximas à operação, estava previsto que a aceitação das ofertas terminasse na segunda-feira, foi prorrogada até esta terça, na expectativa de atrair investidores asiáticos porque "quase todos" os participantes eram russos.
"A demanda parece vir sobretudo de fontes locais e não de investidores estrangeiros", observou Natalia Orlova, economista do banco Alfa.
As autoridades russas voltaram em 2010 ao mercado internacional da dívida pela primeira vez desde 1998. Essas operações, entretanto, foram suspensas após a introdução de sanções ocidentais depois que a Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia em março de 2014.
Desde então, o governo russo se financia com operações semanais no mercado russo.
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