Maduro desafia sócios do Mercosul e afirma que Venezuela presidirá bloco
Caracas, 4 Ago 2016 (AFP) - O presidente Nicolás Maduro desafiou nesta quarta-feira os países membros do Mercosul ao afirmar que seu país exercerá "plenamente" a presidência do bloco, no momento em que o Paraguai anuncia uma reunião do grupo em Montevidéu, sem a presença dos delegados venezuelanos.
"Somos presidentes do Mercosul e vamos exercer isto plenamente", disse Maduro durante um ato oficial em Caracas, transmitido pela TV estatal.
Maduro se pronunciou após o Paraguai anunciar, nesta quarta-feira, uma reunião do Mercosul para amanhã, em Montevidéu, para discutir a questão da transferência da presidência pro tempore à Venezuela.
Segundo o chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, o encontro incluirá representantes de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, mas não contará com a presença de delegados da Venezuela.
"Em Montevidéu, vamos discutir como enfrentar esses seis meses que vêm. Talvez possamos ir revisando o Protocolo de Adesão da Venezuela para resolver essa situação da presidência e pode, tranquilamente, seguir-se depois a ordem alfabética, e a Argentina tomar a presidência", afirmou Loizaga em entrevista coletiva em Assunção.
"Nós nos autoconvocamos. Falamos com os chanceleres José Serra e Susana Malcorra (Argentina) e decidimos nos reunir em Montevidéu para analisar toda a documentação também", completou Loizaga.
Segundo Maduro, a Venezuela é perseguida pelos governos de Brasil, Argentina e Paraguai, no que chamou de "tríplice aliança de torturadores da América do Sul".
"Agora nos persegue (...) a oligarquia paraguaia, corrupta e narcotraficante. Agora nos persegue (o presidente Mauricio) Macri da Argentina, fracassado, repudiado por seu povo. Agora nos persegue a ditadura imposta no Brasil".
"Aqui os esperamos, aqui vamos enfrentá-los e aqui vamos derrotá-los", desafiou Maduro.
O Paraguai considera que a Venezuela se autoproclamou presidente do Mercosul, após o Uruguai abandonar a presidência rotativa do Bloco com o fim de seu mandato de seis meses.
Brasil, Paraguai e Argentina questionam a capacidade de Caracas para assumir a presidência do Mercosul em meio à crise política que afeta o país, e argumentam que a Venezuela não adequou sua legislação a do Bloco, no qual ingressou em 2012.
A reunião em Montevidéu está prevista para começar às 10H00, horário de Brasília.
"Somos presidentes do Mercosul e vamos exercer isto plenamente", disse Maduro durante um ato oficial em Caracas, transmitido pela TV estatal.
Maduro se pronunciou após o Paraguai anunciar, nesta quarta-feira, uma reunião do Mercosul para amanhã, em Montevidéu, para discutir a questão da transferência da presidência pro tempore à Venezuela.
Segundo o chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, o encontro incluirá representantes de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, mas não contará com a presença de delegados da Venezuela.
"Em Montevidéu, vamos discutir como enfrentar esses seis meses que vêm. Talvez possamos ir revisando o Protocolo de Adesão da Venezuela para resolver essa situação da presidência e pode, tranquilamente, seguir-se depois a ordem alfabética, e a Argentina tomar a presidência", afirmou Loizaga em entrevista coletiva em Assunção.
"Nós nos autoconvocamos. Falamos com os chanceleres José Serra e Susana Malcorra (Argentina) e decidimos nos reunir em Montevidéu para analisar toda a documentação também", completou Loizaga.
Segundo Maduro, a Venezuela é perseguida pelos governos de Brasil, Argentina e Paraguai, no que chamou de "tríplice aliança de torturadores da América do Sul".
"Agora nos persegue (...) a oligarquia paraguaia, corrupta e narcotraficante. Agora nos persegue (o presidente Mauricio) Macri da Argentina, fracassado, repudiado por seu povo. Agora nos persegue a ditadura imposta no Brasil".
"Aqui os esperamos, aqui vamos enfrentá-los e aqui vamos derrotá-los", desafiou Maduro.
O Paraguai considera que a Venezuela se autoproclamou presidente do Mercosul, após o Uruguai abandonar a presidência rotativa do Bloco com o fim de seu mandato de seis meses.
Brasil, Paraguai e Argentina questionam a capacidade de Caracas para assumir a presidência do Mercosul em meio à crise política que afeta o país, e argumentam que a Venezuela não adequou sua legislação a do Bloco, no qual ingressou em 2012.
A reunião em Montevidéu está prevista para começar às 10H00, horário de Brasília.
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