Economia britânica cresceu 0,6% no segundo trimestre
Londres, 26 Ago 2016 (AFP) - O Reino Unido registrou um crescimento econômico de 0,6% no segundo trimestre, segundo a segunda estimativa divulgada nesta sexta-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).
Este dado confirma que a atividade econômica britânica era robusta antes do referendo sobre o Brexit, no qual triunfou a posição favorável a sair da União Europeia.
Esta segunda estimativa, idêntica à primeira, mostra uma aceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) com relação ao primeiro trimestre, que foi de 0,4%.
Trata-se do décimo quarto trimestre consecutivo de crescimento do PIB, indicou a ONS.
Os principais motores foram o consumo dos lares (+0,9%) e os investimentos das empresas (0,5%).
Por sua vez, o investimento público diminuiu 0,2%.
A análise por setor de atividade mostra um forte crescimento da produção industrial (+2,1%) e uma leve desaceleração (+0,5% contra 0,6% no primeiro trimestre) dos serviços, que representa a maior parte da economia britânica.
Esta dinâmica de crescimento "não vai durar" muito tempo, estimou Samuel Thombs, economista do Pantheon Macro.
O consumo "pode continuar sendo sólido por mais um trimestre, mas vai diminuir devido à inflação que vai se acelerar no próximo ano e às empresas que vão frear as contratações", explicou.
A desvalorização da libra frente ao dólar e ao euro encarece os produtos importados e alimenta a inflação.
"Existe um risco de que a economia se estanque no quarto trimestre de 2016 e inclusive retroceda levemente no início de 2017", disse Howard Archer, economista do IHS.
Este dado confirma que a atividade econômica britânica era robusta antes do referendo sobre o Brexit, no qual triunfou a posição favorável a sair da União Europeia.
Esta segunda estimativa, idêntica à primeira, mostra uma aceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) com relação ao primeiro trimestre, que foi de 0,4%.
Trata-se do décimo quarto trimestre consecutivo de crescimento do PIB, indicou a ONS.
Os principais motores foram o consumo dos lares (+0,9%) e os investimentos das empresas (0,5%).
Por sua vez, o investimento público diminuiu 0,2%.
A análise por setor de atividade mostra um forte crescimento da produção industrial (+2,1%) e uma leve desaceleração (+0,5% contra 0,6% no primeiro trimestre) dos serviços, que representa a maior parte da economia britânica.
Esta dinâmica de crescimento "não vai durar" muito tempo, estimou Samuel Thombs, economista do Pantheon Macro.
O consumo "pode continuar sendo sólido por mais um trimestre, mas vai diminuir devido à inflação que vai se acelerar no próximo ano e às empresas que vão frear as contratações", explicou.
A desvalorização da libra frente ao dólar e ao euro encarece os produtos importados e alimenta a inflação.
"Existe um risco de que a economia se estanque no quarto trimestre de 2016 e inclusive retroceda levemente no início de 2017", disse Howard Archer, economista do IHS.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.