MPF acusa 21 pessoas por rompimento de barragem em Mariana
Rio de Janeiro, 20 Out 2016 (AFP) - O Ministério Público Federal denunciou 21 pessoas, nesta quinta-feira (20), por homicídio qualificado pelas 19 mortes ocorridas após o rompimento da barragem da empresa Samarco, que fazia a contenção dos resíduos de mineração, em Minas Gerais.
O anúncio foi feito pelo procurador José Leite Sampaio em uma coletiva de imprensa em Belo Horizonte, próximo de Mariana, onde ocorreu o desastre considerado "a maior catástrofe ambiental na história do Brasil".
A Samarco é uma joint-venture entre a empresa brasileira Vale e anglo-australiana BHP Billiton.
Na lista dos acusados, destacam-se o presidente da Samarco na época do desastre, Ricardo Vescovi, e o diretor-geral de operações, Kleber Terra.
Dos 22 denunciados, 21 foram acusados de de homicídio qualificado com o agravante de dolo eventual, pois supõe-se que estavam conscientes dos danos que suas operações poderiam causar.
"Houve um sequestro da segurança em busca do lucro", sustentou o procurador.
As acusações de homicídio qualificado no Brasil são passíveis de penas de 12 a 30 anos de prisão.
Em um comunicado, a Vale afirmou que "repudia veementemente a denúncia apresentada nesta data (20/10/2016) pelo Ministério Público Federal".
Uma barragem que continha resíduos de mineração rompeu em 5 de novembro de 2015 causando uma enxurrada de lama que destruiu um povoado em Mariana deixando um balanço de 19 mortos e centenas de deslocados.
Centenas de quilômetros quadrados foram arrasados pela onda de lama, que atravessou dois estados pelo curso do rio Doce e chegou até o mar, trazendo consequências desastrosas para milhares de habitantes, o meio ambiente e a economia local.
A enxurrada de lama agitou metais pesados que estavam no leito do rio e os elevou até os parâmetros máximos, fazendo com que as autoridades suspendessem as atividades de pesca.
A Samarco enfrenta um processo de bilhões de dólares pelos custos de limpeza e danos causados.
O anúncio foi feito pelo procurador José Leite Sampaio em uma coletiva de imprensa em Belo Horizonte, próximo de Mariana, onde ocorreu o desastre considerado "a maior catástrofe ambiental na história do Brasil".
A Samarco é uma joint-venture entre a empresa brasileira Vale e anglo-australiana BHP Billiton.
Na lista dos acusados, destacam-se o presidente da Samarco na época do desastre, Ricardo Vescovi, e o diretor-geral de operações, Kleber Terra.
Dos 22 denunciados, 21 foram acusados de de homicídio qualificado com o agravante de dolo eventual, pois supõe-se que estavam conscientes dos danos que suas operações poderiam causar.
"Houve um sequestro da segurança em busca do lucro", sustentou o procurador.
As acusações de homicídio qualificado no Brasil são passíveis de penas de 12 a 30 anos de prisão.
Em um comunicado, a Vale afirmou que "repudia veementemente a denúncia apresentada nesta data (20/10/2016) pelo Ministério Público Federal".
Uma barragem que continha resíduos de mineração rompeu em 5 de novembro de 2015 causando uma enxurrada de lama que destruiu um povoado em Mariana deixando um balanço de 19 mortos e centenas de deslocados.
Centenas de quilômetros quadrados foram arrasados pela onda de lama, que atravessou dois estados pelo curso do rio Doce e chegou até o mar, trazendo consequências desastrosas para milhares de habitantes, o meio ambiente e a economia local.
A enxurrada de lama agitou metais pesados que estavam no leito do rio e os elevou até os parâmetros máximos, fazendo com que as autoridades suspendessem as atividades de pesca.
A Samarco enfrenta um processo de bilhões de dólares pelos custos de limpeza e danos causados.
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