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China diz que G7 'divide o mundo' e mancha imagem do país

29.abr.2020 - Foto de arquivo: bandeira da China em Pequim - Thomas Peter/Reuters
29.abr.2020 - Foto de arquivo: bandeira da China em Pequim Imagem: Thomas Peter/Reuters

Da Ansa

13/12/2021 09h45Atualizada em 13/12/2021 09h45

O governo da China condenou nesta segunda-feira (13) a declaração final do encontro dos chanceleres do G7, ocorrida no fim de semana em Liverpool, e disse que o grupo "divide o mundo" e "interfere nos assuntos internos" de Pequim.

Um dos porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, pediu para que o grupo e a União Europeia "abandonem a mentalidade da Guerra Fria, corrijam a prática de traçar linhas ideológicas, pratiquem o verdadeiro multilateralismo, façam alguma coisa útil para manter a unidade internacional e respondam conjuntamente aos desafios globais ao invés de dividir o mundo".

A resposta dos chineses veio após a declaração final dizer que há preocupação pelas "políticas econômicas coercitivas" de Pequim em relação, especialmente, a Hong Kong e Xinjiang, nos mares do Leste e do Sul da China". Além disso, citou a questão do respeito dos direitos humanos das minorias.

Wang afirmou que a posição do país "sobre Hong Kong, Xinjiang, Taiwan e sobre questões marítimas do Indo-Pacífico sempre foi clara: nós nos opomos com força à interferência do G7 nos assuntos internos da China, difamando a nossa imagem e nossos interesses".

O representante de Pequim ainda destacou que Estados Unidos e Reino Unido deveriam prestar mais atenção aos efeitos da pandemia de Covid-19 em suas nações ao invés de se preocupar com os assuntos chineses. As duas nações citadas especificamente enfrentam uma intensa nova onda de casos e de mortes na pandemia.