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Tic Tac lança novas variedades que mudam de sabor para seduzir geração Y

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Imagem: Divulgação

Craig Giammona

19/05/2015 13h36

(Bloomberg) -- Adicione o Tic Tac à lista de produtos que estão sendo ajustados para seduzir a geração Y.

O Tic Tac Mixers, que começará a chegar às prateleiras dos EUA no mês que vem, muda de sabor à medida que se dissolve. As novas variedades -- cherry cola e peach lemonade -- são a primeira grande inovação da marca desde 2008 e foram desenvolvidas para clientes jovens que odeiam se sentir entediados, disse Todd Midura, diretor de marketing do Tic Tac nos EUA.

"Isso nasceu, realmente, a partir da observação das necessidades do consumidor e da tentativa de assegurar que estamos seduzindo esses consumidores mais jovens", disse Midura.

A fabricante do Tic Tac investiu os últimos 18 meses para avaliar por que as pessoas compram a balinha do tamanho de uma pílula, colocando o foco na geração Y. Midura disse que há duas razões principais pelas quais os clientes adquirem o Tic Tac: para refrescar o hálito, como é o caso das variedades branca e verde, ou para terem um "momento doce e frutado", como é o caso do sabor laranja.

A empresa também identificou uma terceira razão pela qual os consumidores podem querer o Tic Tac: "resgate emocional".

"As pessoas querem o produto para se divertirem", disse Midura. "Os mais jovens estão realmente buscando um produto que faça isso".

O Tic Tac é de propriedade da segunda maior empresa comercializadora de balas do mundo, a Ferrero SpA. O principal mercado de vendas da marca são os EUA, onde ela ficou em terceiro lugar em 2014, atrás da Ice Breakers e da Altoids, segundo a Euromonitor International.

O Tic Tac começou a ser vendido em 1969 e permaneceu basicamente igual durante mais de 40 anos. Houve um ajuste em 2010 apenas na embalagem. Na ocasião, a empresa aumentou o tamanho das caixinhas transparentes para que acomodassem 60 balas em vez de 37, disse Midura.

A empresa realiza pesquisas frequentes com os clientes para verificar se deve atualizar a embalagem. Até o momento, a resposta tem sido um sonoro "não", disse Midura.

"Existe um elemento de nostalgia", disse ele. "As pessoas adoram poder ver o que há dentro da caixinha".