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Cinco coisas que vão dar o que falar hoje

Lorcan Roche Kelly

30/07/2015 12h36

(Bloomberg Business) - Hoje é o dia do PIB, a Shell reduz custos e as ações chinesas voltam a oscilar muito perto do encerramento. Eis alguns assuntos que vão dar o que falar nos mercados hoje.

PIB dos EUA

A publicação do último relatório sobre a economia dos EUA está prevista para hoje. Há muito para analisar nesta edição, incluindo o efeito das revisões anuais sobre o inesperado resultado negativo do primeiro trimestre. O editor-chefe da Bloomberg News, Dan Moss, diz que o componente dos consumidores é o dado mais importante a analisar.

Crescimento na Espanha

A economia na Espanha cresceu no ritmo mais rápido em oito anos no segundo trimestre de 2015, segundo dados preliminares publicados pelo Instituto Nacional de Estatística em Madri. O crescimento foi de 1 por cento em relação ao trimestre anterior e de 3,1 por cento com base anual. Apesar de a publicação preliminar não separar cada componente, os economistas veem a demanda doméstica como o impulsionador mais forte da aceleração do crescimento no país.

Ajustes na Shell

A Royal Dutch Shell Plc anunciou planos para eliminar 6.500 postos de trabalho e reduzir seus investimentos em capital em US$ 7 bilhões hoje como parte das reduções de custos preparando-se para o que a companhia chamou de "declínio prolongado" nos preços do petróleo. Essa é uma mudança significativa em relação à posição da Shell em abril, quando a companhia esperava que o petróleo voltasse para US$ 90 por barril em três anos, mas alinha a empresa com as reduções de investimentos do conjunto do setor. As ações da empresa tiveram seu maior ganho em três semanas depois do anúncio dos cortes.

Resultados do Facebook

Facebook Inc. divulgou resultados ontem após o encerramento e a receita ultrapassou as estimativas. O número de usuários mensais do principal site de redes sociais do Facebook saltou 13 por cento, para 1,49 bilhão, com 968 milhões de conexões diárias em junho. A empresa disse que planeja manter seu ritmo acelerado de investimento. As ações caíram 3,4 por cento no pregão prolongado em Nova York.

O problema da China com a última hora

As ações do Shanghai Composite Index da China fecharam com um declínio de 2,2 por cento após uma queda repentina na última hora do pregão. O desmoronamento desta quinta-feira foi uma imagem de espelho do encerramento da quarta-feira, quando as ações subiram repentinamente e fecharam com uma alta de 3,4 por cento. Sem nenhum desenvolvimento macroeconômico que explique as grandes flutuações no final das negociações, os investidores não sabem o que pensar.

Título em inglês: 'Five Things Everyone Will Be Talking About Today'

Para entrar em contato com o autor: Lorcan Roche Kelly, lrochekelly@bloomberg.net