Relatório põe Chile na frente do Brasil como mais competitivo da A. Latina
Genebra, 3 set (EFE).- Apesar do robusto crescimento econômico dos últimos anos, a América Latina exibe níveis de competitividade baixos e que, após uma ligeira melhora, voltaram a estagnar, aponta o último Relatório Global de Competitividade 2013-2014 do Fórum Econômico Mundial (FEM).
O documento, no qual o FEM recolhe as pautas globais de competitividade, indica que as principais dificuldades da região são "um funcionamento precário das instituições, infraestruturas deficientes e a ineficácia na alocação de fatores de produção".
Essas deficiências são resultado de concorrência insuficiente e de uma brecha na formação, tecnologia e inovação, "que impede muitas companhias e nações de avançar rumo a atividades de maior valor agregado".
O Chile, 34º do ranking mundial, é o país latino-americano mais bem classificado. O Brasil, em 56º, caiu oito posições.
Instituições fortes, baixos níveis de corrupção, governo eficiente e estabilidade macroeconômica são as qualidades do Chile como país mais competitivo da região e que, segundo o relatório, "tem as contas saneadas e baixos níveis de dívida pública".
"No entanto, a fraqueza de seu sistema educacional - principalmente em qualidade - não produz uma força de trabalho com a formação necessária para renovar sua produção ou investir em projetos inovadores", detalham os autores do estudo.
O Brasil perdeu oito posições na classificação de competitividade deste ano, fundamentalmente pela piora de seus indicadores macroeconômicos, mais restrições de crédito e um funcionamento inadequado de suas instituições.
"Aumentaram as dúvidas sobre a eficiência do governo, a corrupção e se perdeu a confiança nos políticos; além de ter avançado pouco na melhora da infraestrutura e da educação"; detalha o FEM.
A Venezuela também caiu oito postos na lista e é último dos latino-americanos em 134º lugar, justificada pela alta inflação e um alto déficit público.
Influem também nessa avaliação a "crise institucional" vivida pelo governo venezuelano, principalmente o questionamento da eficiência do governo, a corrupção e a dependência judicial.
Uruguai (85º) e Argentina (104º) tiveram as quedas mais fortes no ranking, perderam 11 e 10 postos, respectivamente, causada pela diminuição das perspectivas macroeconômicas, que afetam sobretudo o acesso ao financiamento exterior.
O relatório lembra que a economia da América Latina cresceu em 2012 cerca de 3%, a um ritmo mais lento que em anos anteriores, mas a previsão é que se recupere em poucos anos.
O crescimento estimado para 2013 é de entre 3% e de 3,4% para 2014, graças ao impulso das exportações e a uma demanda interna em alta justificada pelo fácil acesso a crédito.
O documento, no qual o FEM recolhe as pautas globais de competitividade, indica que as principais dificuldades da região são "um funcionamento precário das instituições, infraestruturas deficientes e a ineficácia na alocação de fatores de produção".
Essas deficiências são resultado de concorrência insuficiente e de uma brecha na formação, tecnologia e inovação, "que impede muitas companhias e nações de avançar rumo a atividades de maior valor agregado".
O Chile, 34º do ranking mundial, é o país latino-americano mais bem classificado. O Brasil, em 56º, caiu oito posições.
Instituições fortes, baixos níveis de corrupção, governo eficiente e estabilidade macroeconômica são as qualidades do Chile como país mais competitivo da região e que, segundo o relatório, "tem as contas saneadas e baixos níveis de dívida pública".
"No entanto, a fraqueza de seu sistema educacional - principalmente em qualidade - não produz uma força de trabalho com a formação necessária para renovar sua produção ou investir em projetos inovadores", detalham os autores do estudo.
O Brasil perdeu oito posições na classificação de competitividade deste ano, fundamentalmente pela piora de seus indicadores macroeconômicos, mais restrições de crédito e um funcionamento inadequado de suas instituições.
"Aumentaram as dúvidas sobre a eficiência do governo, a corrupção e se perdeu a confiança nos políticos; além de ter avançado pouco na melhora da infraestrutura e da educação"; detalha o FEM.
A Venezuela também caiu oito postos na lista e é último dos latino-americanos em 134º lugar, justificada pela alta inflação e um alto déficit público.
Influem também nessa avaliação a "crise institucional" vivida pelo governo venezuelano, principalmente o questionamento da eficiência do governo, a corrupção e a dependência judicial.
Uruguai (85º) e Argentina (104º) tiveram as quedas mais fortes no ranking, perderam 11 e 10 postos, respectivamente, causada pela diminuição das perspectivas macroeconômicas, que afetam sobretudo o acesso ao financiamento exterior.
O relatório lembra que a economia da América Latina cresceu em 2012 cerca de 3%, a um ritmo mais lento que em anos anteriores, mas a previsão é que se recupere em poucos anos.
O crescimento estimado para 2013 é de entre 3% e de 3,4% para 2014, graças ao impulso das exportações e a uma demanda interna em alta justificada pelo fácil acesso a crédito.
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