Venezuela vê "necessidade" de unificar sistema cambial a "curto prazo"
Caracas, 14 jun (EFE).- O vice-presidente econômico da Venezuela, Rafael Ramírez, destacou em um encontro com representantes financeiros em Londres a "necessidade" de que a "curto prazo" sejam unificadas as três taxas de câmbio monetário que existem atualmente no país.
Segundo um comunicado facilitado neste sábado pela estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) da qual também é presidente, Ramírez comentou na reunião de sexta-feira "a necessidade de convergir em um novo sistema cambial a curto prazo, mantendo ao mesmo tempo o investimento social".
Na Venezuela existe um sistema de controle de câmbio que deixa nas mãos do Estado o monopólio das divisas, que são entregues a três taxas de câmbio diferentes de acordo com o objetivo ao qual são destinadas.
O mais barato estabelece uma mudança de 6,3 bolívares por dólar, o segundo está em um tipo variável controlado de 10 bolívares e o terceiro (Sicad II) ao redor de 50 bolívares, com participação de agentes privados e públicos em um mercado controlado.
Ramírez, que também é ministro do Petróleo e Mineração, não precisou neste encontro qual destes valores se encaminharia a uma possível convergência.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já vislumbrou durante seu programa semanal de rádio na terça-feira a possibilidade que as três taxas de câmbio converjam em um ponto "beneficente" em um futuro.
"É um sistema de bandas que deve ir confluindo em um ponto necessário e beneficente para a economia", indicou o chefe do Executivo.
Este sistema com três taxas de câmbio e seus embaraçosos trâmites foram assinalados pela oposição política e setores empresariais venezuelanos como um dos principais motivos da escassez de dólares e de produtos em um país fortemente dependente das importações.
Segundo um comunicado facilitado neste sábado pela estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) da qual também é presidente, Ramírez comentou na reunião de sexta-feira "a necessidade de convergir em um novo sistema cambial a curto prazo, mantendo ao mesmo tempo o investimento social".
Na Venezuela existe um sistema de controle de câmbio que deixa nas mãos do Estado o monopólio das divisas, que são entregues a três taxas de câmbio diferentes de acordo com o objetivo ao qual são destinadas.
O mais barato estabelece uma mudança de 6,3 bolívares por dólar, o segundo está em um tipo variável controlado de 10 bolívares e o terceiro (Sicad II) ao redor de 50 bolívares, com participação de agentes privados e públicos em um mercado controlado.
Ramírez, que também é ministro do Petróleo e Mineração, não precisou neste encontro qual destes valores se encaminharia a uma possível convergência.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já vislumbrou durante seu programa semanal de rádio na terça-feira a possibilidade que as três taxas de câmbio converjam em um ponto "beneficente" em um futuro.
"É um sistema de bandas que deve ir confluindo em um ponto necessário e beneficente para a economia", indicou o chefe do Executivo.
Este sistema com três taxas de câmbio e seus embaraçosos trâmites foram assinalados pela oposição política e setores empresariais venezuelanos como um dos principais motivos da escassez de dólares e de produtos em um país fortemente dependente das importações.
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