Rússia cortará gás da Ucrânia nesta segunda-feira
(corrige título)
Kiev, 16 jun (EFE).- A Rússia cortará a provisão de gás para a Ucrânia às 3h da manhã (horário de Brasília) desta segunda-feira após concluir sem sucesso a última rodada de negociação realizada em Kiev entre o diretor do monopólio russo de gás, Alexei Miller, o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, e o comissário europeu de Energia, Günther Oettinger.
"A Rússia espera o pagamento de US$ 1,950 bilhão antes das 10h (3h em Brasília) do dia 16 de junho. Em caso contrário, a provisão de gás para a Ucrânia passará ao regime de pagamento por antecipação, que na prática significa o corte imediato", disse ao término da reunião o porta-voz da Gazprom, Sergei Kupriyanov.
O chefe da estatal de gás ucraniana Naftogaz, Andrei Kobolev, manifestou uma pequena esperança que Moscou acabe aceitando a última proposta de consenso oferecida às partes pelo comissário europeu, que estabelece o preço do gás russo para a Ucrânia em US$ 326 por mil metros cúbicos.
A disputa que ameaça afetar a provisão de gás à Europa se centra em dois aspectos: a Rússia exige da Ucrânia que pague uma dívida acumulada que já supera os US$ 4 bilhões, enquanto Kiev se nega a pagar as faturas se Moscou não diminuir o preço do gás para muito abaixo da média que outros países europeus pagam.
Kiev, 16 jun (EFE).- A Rússia cortará a provisão de gás para a Ucrânia às 3h da manhã (horário de Brasília) desta segunda-feira após concluir sem sucesso a última rodada de negociação realizada em Kiev entre o diretor do monopólio russo de gás, Alexei Miller, o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, e o comissário europeu de Energia, Günther Oettinger.
"A Rússia espera o pagamento de US$ 1,950 bilhão antes das 10h (3h em Brasília) do dia 16 de junho. Em caso contrário, a provisão de gás para a Ucrânia passará ao regime de pagamento por antecipação, que na prática significa o corte imediato", disse ao término da reunião o porta-voz da Gazprom, Sergei Kupriyanov.
O chefe da estatal de gás ucraniana Naftogaz, Andrei Kobolev, manifestou uma pequena esperança que Moscou acabe aceitando a última proposta de consenso oferecida às partes pelo comissário europeu, que estabelece o preço do gás russo para a Ucrânia em US$ 326 por mil metros cúbicos.
A disputa que ameaça afetar a provisão de gás à Europa se centra em dois aspectos: a Rússia exige da Ucrânia que pague uma dívida acumulada que já supera os US$ 4 bilhões, enquanto Kiev se nega a pagar as faturas se Moscou não diminuir o preço do gás para muito abaixo da média que outros países europeus pagam.
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