Confiança do consumidor cai para nível mais baixo em cinco anos
Rio de Janeiro, 25 ago (EFE).- O índice de confiança do consumidor caiu 4,3% no último mês, desde 106,9 pontos em julho até 102,3 pontos em agosto, seu menor nível nos últimos cinco anos, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas.
O chamado Índice de Confiança dos Consumidores (ICC) não era tão baixo desde os 99,7 pontos medidos em abril de 2009, quando o país sofria os efeitos da crise econômica internacional, segundo um comunicado desse centro de estudos econômicos.
"A confiança do consumidor se reduz e decepciona os que esperavam a reversão da tendência para baixo que começou em 2012", assegurou a economista Viviane Seda, coordenadora do estudo, citada na nota.
De acordo com a especialista, o resultado negativo em agosto foi "influenciado novamente pela insatisfação dos consumidores com o estado geral da economia" do país.
Segundo os especialistas, os consumidores brasileiros foram afetados pela alta da inflação nos primeiros meses do ano, que reduziu seu poder aquisitivo, e pela decisão do Banco Central de elevar os juros como ferramenta para combater a alta dos preços, que terminou encarecendo o crédito.
De acordo com diferentes indicadores divulgados nas últimas semanas, a economia enfrenta uma desaceleração provocada por uma forte queda da produção industrial e uma estagnação das vendas do comércio.
Segundo uma pesquisa entre economistas divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, os especialistas projetam para este ano um crescimento econômico de apenas 0,70%, muito abaixo da expansão de 2,30% atingida em 2013.
A pesquisa da Fundação Getulio Vargas mostrou que o grau de satisfação dos consumidores com a economia do país caiu 13,6% no último mês, desde 75,7 pontos em julho até 65,4 pontos em agosto, igualmente seu nível mais baixo desde abril de 2009 (56,5 pontos).
A porcentagem de consumidores que qualificam a situação econômica como boa caiu desde 16,6% em julho até 12,5% em agosto, já os que avaliam como ruim subiu desde 41% até 47,1% no mesmo período.
A porcentagem de consumidores que espera uma melhoria nos próximos meses caiu desde 22,9% até 22,1% e a dos que projetam uma piora subiu desde 28,4% até 30,3%.
O índice de confiança do consumidor é medido mensalmente pela Fundação Getulio Vargas com pesquisas em dois mil domicílios das sete maiores regiões metropolitanas do país.
O chamado Índice de Confiança dos Consumidores (ICC) não era tão baixo desde os 99,7 pontos medidos em abril de 2009, quando o país sofria os efeitos da crise econômica internacional, segundo um comunicado desse centro de estudos econômicos.
"A confiança do consumidor se reduz e decepciona os que esperavam a reversão da tendência para baixo que começou em 2012", assegurou a economista Viviane Seda, coordenadora do estudo, citada na nota.
De acordo com a especialista, o resultado negativo em agosto foi "influenciado novamente pela insatisfação dos consumidores com o estado geral da economia" do país.
Segundo os especialistas, os consumidores brasileiros foram afetados pela alta da inflação nos primeiros meses do ano, que reduziu seu poder aquisitivo, e pela decisão do Banco Central de elevar os juros como ferramenta para combater a alta dos preços, que terminou encarecendo o crédito.
De acordo com diferentes indicadores divulgados nas últimas semanas, a economia enfrenta uma desaceleração provocada por uma forte queda da produção industrial e uma estagnação das vendas do comércio.
Segundo uma pesquisa entre economistas divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, os especialistas projetam para este ano um crescimento econômico de apenas 0,70%, muito abaixo da expansão de 2,30% atingida em 2013.
A pesquisa da Fundação Getulio Vargas mostrou que o grau de satisfação dos consumidores com a economia do país caiu 13,6% no último mês, desde 75,7 pontos em julho até 65,4 pontos em agosto, igualmente seu nível mais baixo desde abril de 2009 (56,5 pontos).
A porcentagem de consumidores que qualificam a situação econômica como boa caiu desde 16,6% em julho até 12,5% em agosto, já os que avaliam como ruim subiu desde 41% até 47,1% no mesmo período.
A porcentagem de consumidores que espera uma melhoria nos próximos meses caiu desde 22,9% até 22,1% e a dos que projetam uma piora subiu desde 28,4% até 30,3%.
O índice de confiança do consumidor é medido mensalmente pela Fundação Getulio Vargas com pesquisas em dois mil domicílios das sete maiores regiões metropolitanas do país.
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