Putin adverte que será difícil UE voltar ao mercado alimentício russo
Moscou, 31 ago (EFE).- O presidente russo, Vladimir Putin, advertiu neste domingo à União Europeia que será difícil voltar ao mercado russo, uma vez este for ocupado por empresas latino-americanas e asiáticas.
"O perigo para nossos tradicionais fornecedores é que quando uma companhia muda em um mercado, neste caso no russo, voltar vai ser muito difícil depois, se não impossível", disse Putin em entrevista à televisão pública russa.
Na opinião do líder, "as companhias europeias compreendem isso, por isso que estão muito decepcionadas com seus governos" pela política de sanções contra Moscou.
Putin, que proibiu as importações de alimentos, frutas e verduras ocidentais em resposta às sanções contra a Rússia por seu papel no conflito ucraniano, reconheceu que, "infelizmente" os produtores russos não podem cobrir essas importações.
"Por isso, agora trabalhamos com outros produtores estrangeiros. São países da América Latina: Brasil, Argentina, Chile. Também com nossos parceiros asiáticos: produtores chineses e de outros países", disse.
E qualificou de "irrisórias" as tentativas europeias de convencer esses países a não exportarem sua produção ao mercado russo.
"É difícil imaginar que os homens de negócios não aproveitem a ocasião para entrar no nosso mercado", assinalou.
Nos supermercados moscovitas já se nota a escassez de produtos europeus, especialmente frutas (cítricas e maçãs), verduras (tomates e pimentões) e lácteos (queijos e iogurtes).
Os analistas consideram que a proibição às importações introduzida pelo Kremlin provocará um aumento dos preços, apesar das tentativas do governo para impedí-lo.EFE
io/ff
"O perigo para nossos tradicionais fornecedores é que quando uma companhia muda em um mercado, neste caso no russo, voltar vai ser muito difícil depois, se não impossível", disse Putin em entrevista à televisão pública russa.
Na opinião do líder, "as companhias europeias compreendem isso, por isso que estão muito decepcionadas com seus governos" pela política de sanções contra Moscou.
Putin, que proibiu as importações de alimentos, frutas e verduras ocidentais em resposta às sanções contra a Rússia por seu papel no conflito ucraniano, reconheceu que, "infelizmente" os produtores russos não podem cobrir essas importações.
"Por isso, agora trabalhamos com outros produtores estrangeiros. São países da América Latina: Brasil, Argentina, Chile. Também com nossos parceiros asiáticos: produtores chineses e de outros países", disse.
E qualificou de "irrisórias" as tentativas europeias de convencer esses países a não exportarem sua produção ao mercado russo.
"É difícil imaginar que os homens de negócios não aproveitem a ocasião para entrar no nosso mercado", assinalou.
Nos supermercados moscovitas já se nota a escassez de produtos europeus, especialmente frutas (cítricas e maçãs), verduras (tomates e pimentões) e lácteos (queijos e iogurtes).
Os analistas consideram que a proibição às importações introduzida pelo Kremlin provocará um aumento dos preços, apesar das tentativas do governo para impedí-lo.EFE
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