Citibank não terá que revelar ao fundo NML suas comunicações com a Argentina
Nova York, 10 set (EFE).- O Citibank não terá que entregar ao fundo NML Capital, que pertence ao magnata Paul Singer, as comunicações que mantém com a Argentina sobre o pagamento da dívida reestruturada sujeito às leis argentinas, conforme decidiu nesta quarta-feira o juiz de Nova York Thomas Griesa.
Griesa, que é responsável pelo caso dos fundos especulativos que não aceitaram as reestruturações da dívida argentina e exigem que o país sul-americano pague o total de US$ 1,3 bilhão, acrescidos de juros, rejeitou o pedido do fundo NML Capital para obter informações sobre as "ameaças" feitas pela Argentina ao banco para que este efetue o próximo pagamento, programado para 30 de setembro.
Um dos advogados do fundo de Paul Singer disse hoje durante a audiência que a Argentina está pressionando "terceiras partes" para que façam esses pagamentos, o que, lembrou, violaria as ordens prévias do tribunal.
O magistrado tinha autorizado um "pagamento único" de bônus da dívida sujeito às leis argentinas que venciam no dia 31 de julho, enquanto o banco recorreu à Corte de Apelações alegando que o bloqueio do próximo pagamento colocaria em risco suas operações na Argentina.
"Não nego que possam haver advertências e informações que indiquem que a Argentina está se movimentando para obrigar o banco. Mas, neste ponto, este tribunal não se pronunciará enquanto o caso ainda estiver na Corte de Apelações", destacou hoje o juiz.
Por sua vez, a advogada do Citibank, Karen Wager, explicou que a única comunicação que manteve com a Argentina foi uma carta enviada pelo secretário de Finanças, Pablo López, com o pedido para desbloquear os pagamentos aos fundos reestruturados.
"Não estamos aqui para pressionar o Citibank", afirmou o representante do fundo NML, que insistiu que é necessário saber, "com antecedência", os movimentos que estão sendo feitos pela Argentina para obrigar o banco "e outras partes" a violar as decisões do juiz.
No entanto, o magistrado, cuja decisão favorável aos fundos litigantes foi ratificada pela Suprema Corte, reiterou que não tomará nenhuma decisão nesse sentido enquanto o tema estiver sendo discutido na Corte de Apelações, que deve se pronunciar a respeito no final da próxima semana.
"O que me preocupa é que se autorizo o pedido do fundo NML, posso interferir nas negociações entre a Argentina e o banco", afirmou Griesa, quem teme que uma decisão como essa dificulte o processo de negociação ao invés de facilitá-lo.
Griesa, que é responsável pelo caso dos fundos especulativos que não aceitaram as reestruturações da dívida argentina e exigem que o país sul-americano pague o total de US$ 1,3 bilhão, acrescidos de juros, rejeitou o pedido do fundo NML Capital para obter informações sobre as "ameaças" feitas pela Argentina ao banco para que este efetue o próximo pagamento, programado para 30 de setembro.
Um dos advogados do fundo de Paul Singer disse hoje durante a audiência que a Argentina está pressionando "terceiras partes" para que façam esses pagamentos, o que, lembrou, violaria as ordens prévias do tribunal.
O magistrado tinha autorizado um "pagamento único" de bônus da dívida sujeito às leis argentinas que venciam no dia 31 de julho, enquanto o banco recorreu à Corte de Apelações alegando que o bloqueio do próximo pagamento colocaria em risco suas operações na Argentina.
"Não nego que possam haver advertências e informações que indiquem que a Argentina está se movimentando para obrigar o banco. Mas, neste ponto, este tribunal não se pronunciará enquanto o caso ainda estiver na Corte de Apelações", destacou hoje o juiz.
Por sua vez, a advogada do Citibank, Karen Wager, explicou que a única comunicação que manteve com a Argentina foi uma carta enviada pelo secretário de Finanças, Pablo López, com o pedido para desbloquear os pagamentos aos fundos reestruturados.
"Não estamos aqui para pressionar o Citibank", afirmou o representante do fundo NML, que insistiu que é necessário saber, "com antecedência", os movimentos que estão sendo feitos pela Argentina para obrigar o banco "e outras partes" a violar as decisões do juiz.
No entanto, o magistrado, cuja decisão favorável aos fundos litigantes foi ratificada pela Suprema Corte, reiterou que não tomará nenhuma decisão nesse sentido enquanto o tema estiver sendo discutido na Corte de Apelações, que deve se pronunciar a respeito no final da próxima semana.
"O que me preocupa é que se autorizo o pedido do fundo NML, posso interferir nas negociações entre a Argentina e o banco", afirmou Griesa, quem teme que uma decisão como essa dificulte o processo de negociação ao invés de facilitá-lo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.