Criadores de Netflix, Skype e Twitter compartilham experiências na Argentina
Buenos Aires, 26 set (EFE).- Diretores de Netflix, Twitter e Skype compartilharam suas experiências na indústria tecnológica e dissertaram sobre tendências de inovação, criatividade e estratégias digitais, durante a primeira edição da Conferência de Marketing Digital realizada nesta sexta-feira em Buenos Aires.
Jonas Kjellberg, um dos criadores do Skype; Marc Randolf, cofundador do Netflix, e Dom Sagolla, do Twitter, detalharam o nascimento das três empresas e analisaram os elementos de seu sucesso.
A importância do "fator deleite", que dê um adicional aos usuários e marque a diferença em relação aos concorrentes, foi a ideia central do discurso de Kjellberg, que também quis transmitir como criar uma cultura de vendas vencedora.
"A ideia é inovar e não imitar, algo que é muito difícil de fazer", destacou Kjellberg, que explicou que no caso de Skype o "fator deleite" foi o custo zero das ligações.
Para ele, são três as premissas que todo empreendedor tem que seguir para desenvolver uma start-up: a frequência, o deleite e a construção de um modelo de trabalho inovador.
Sobretudo, Kjellberg destacou a importância de arriscar, mas também de "estar disposto a fracassar", porque "desse fracasso aparece o melhor êxito".
Sobre o medo do fracasso dissertou também Randolf, um "otimista de nascimento", que reconheceu que esse temor existe, embora tenha ressaltado que sua superação é a que leva ao êxito.
"Qualquer pode conseguir ser empreendedor, e não é preciso ter um título muito importante nem ir a uma grande universidade, nem sequer ser muito inteligente", disse.
Segundo o cofundador do Netflix, empresa americana audiovisual criada em 1997, para alcançar o sucesso é necessário ter tolerância ao risco e uma ideia qualquer, "não é preciso que seja grande, nem original, nem complexa".
"E como saber qual é a ideia boa e qual é a ruim? É preciso tentar e assumir o risco", ressaltou.
Mas antes de tudo, para Randolf é fundamental "buscar a dor", ou seja, definir "o que é preciso melhorar?".
"É preciso buscar a própria dor entre as coisas que se veem no trabalho, nas próprias vidas", argumentou.
E no meio desse processo, prosseguiu, "as ideias chegam em um momento 'eureca'", como ocorreu com o Netflix, que começou com o envio de DVDs por correio e atualmente oferece filmes e séries de televisão pela internet.
"A persistência é fundamental em um bom empreendedor. É preciso testar muitas más ideias, essa é a base das start-ups", comentou Randolf.
Para o executivo do Sillicon Valley, os custos desse processo não tem que ser altos, porque simplesmente se trata de comprovar se "a ideia essencial funciona, não é necessário chegar até a fase final do produto".
E para ter êxito, Randolf encorajou aos jovens empreendedores a "acreditar em si mesmos".
Já o início do discurso de Dom Sagolla, cofundador de Twitter, foi contundente. "Todos nesta sala têm o poder de mudar o mundo em 140 caracteres".
Um número que, segundo ele, é capaz de deixar o intelecto do usuário dessa rede social "nu", por seu imediatismo e a dependência que gera.
"No Twitter não importa tanto o conteúdo como a conexão humana que gera", afirmou, para depois analisar o que ele denomina como a "anatomia de um tweet", mensagem curta que "não é mas que a ponta de um iceberg no qual o forte é o contexto".
Sagolla explicou suas diferentes experiências de inovação em comunidade, e assinalou que para que as boas ideias fluam é necessário marcar-se limites, pôr o foco em algo concreto e "isolar-se para estar livre de distrações".
Jonas Kjellberg, um dos criadores do Skype; Marc Randolf, cofundador do Netflix, e Dom Sagolla, do Twitter, detalharam o nascimento das três empresas e analisaram os elementos de seu sucesso.
A importância do "fator deleite", que dê um adicional aos usuários e marque a diferença em relação aos concorrentes, foi a ideia central do discurso de Kjellberg, que também quis transmitir como criar uma cultura de vendas vencedora.
"A ideia é inovar e não imitar, algo que é muito difícil de fazer", destacou Kjellberg, que explicou que no caso de Skype o "fator deleite" foi o custo zero das ligações.
Para ele, são três as premissas que todo empreendedor tem que seguir para desenvolver uma start-up: a frequência, o deleite e a construção de um modelo de trabalho inovador.
Sobretudo, Kjellberg destacou a importância de arriscar, mas também de "estar disposto a fracassar", porque "desse fracasso aparece o melhor êxito".
Sobre o medo do fracasso dissertou também Randolf, um "otimista de nascimento", que reconheceu que esse temor existe, embora tenha ressaltado que sua superação é a que leva ao êxito.
"Qualquer pode conseguir ser empreendedor, e não é preciso ter um título muito importante nem ir a uma grande universidade, nem sequer ser muito inteligente", disse.
Segundo o cofundador do Netflix, empresa americana audiovisual criada em 1997, para alcançar o sucesso é necessário ter tolerância ao risco e uma ideia qualquer, "não é preciso que seja grande, nem original, nem complexa".
"E como saber qual é a ideia boa e qual é a ruim? É preciso tentar e assumir o risco", ressaltou.
Mas antes de tudo, para Randolf é fundamental "buscar a dor", ou seja, definir "o que é preciso melhorar?".
"É preciso buscar a própria dor entre as coisas que se veem no trabalho, nas próprias vidas", argumentou.
E no meio desse processo, prosseguiu, "as ideias chegam em um momento 'eureca'", como ocorreu com o Netflix, que começou com o envio de DVDs por correio e atualmente oferece filmes e séries de televisão pela internet.
"A persistência é fundamental em um bom empreendedor. É preciso testar muitas más ideias, essa é a base das start-ups", comentou Randolf.
Para o executivo do Sillicon Valley, os custos desse processo não tem que ser altos, porque simplesmente se trata de comprovar se "a ideia essencial funciona, não é necessário chegar até a fase final do produto".
E para ter êxito, Randolf encorajou aos jovens empreendedores a "acreditar em si mesmos".
Já o início do discurso de Dom Sagolla, cofundador de Twitter, foi contundente. "Todos nesta sala têm o poder de mudar o mundo em 140 caracteres".
Um número que, segundo ele, é capaz de deixar o intelecto do usuário dessa rede social "nu", por seu imediatismo e a dependência que gera.
"No Twitter não importa tanto o conteúdo como a conexão humana que gera", afirmou, para depois analisar o que ele denomina como a "anatomia de um tweet", mensagem curta que "não é mas que a ponta de um iceberg no qual o forte é o contexto".
Sagolla explicou suas diferentes experiências de inovação em comunidade, e assinalou que para que as boas ideias fluam é necessário marcar-se limites, pôr o foco em algo concreto e "isolar-se para estar livre de distrações".
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