Comissão Europeia autoriza aquisição do Whatsapp pelo Facebook
Bruxelas, 3 out (EFE).- A Comissão Europeia (CE) autorizou nesta sexta-feira a compra do aplicativo de mensagens Whatsapp pela rede social Facebook, após comprovar que os cidadãos continuarão com outras alternativas de empresas e não será criada uma situação contrária à concorrência no setor.
"A Comissão concluiu que Facebook Messenger e Whatsapp, ambos americanos, não são concorrentes diretos e que os consumidores seguirão tendo uma ampla variedade de aplicativos de comunicação alternativos depois da transação", destacou o órgão em comunicado.
Tanto o Facebook, através do serviço Facebook Messenger, como Whatsapp permitem que os usuários de smartphones se comuniquem com o envio de mensagens de texto, foto, voz e vídeo.
Após investigar os efeitos que a transação poderia gerar, a Comissão considerou que continuará a existir "concorrência suficiente" no setor.
Vice-presidente da Comissão Europeia e responsável de Concorrência, Joaquín Almunia afirmou que Facebook Messenger e Whatsapp são dois dos aplicativos mais populares entre os usuários, mas ressaltou que a maioria das pessoas utiliza mais de um aplicativo para se comunicar.
"Revisamos cuidadosamente esta aquisição e chegamos à conclusão de que ela não gera obstáculos para a concorrência neste mercado dinâmico e em crescimento. Os consumidores continuarão com uma grande variedade de aplicativos de comunicação", disse Almunia.
Na investigação realizada, a CE focou em três áreas: os serviços de comunicação entre usuários, os serviços de redes sociais e os serviços de publicidade em rede.
No primeiro ponto, Bruxelas considerou que Whatsapp e Facebook Messenger não são concorrentes diretos, pois a primeira baseia seu serviço nos números de telefone, enquanto a segunda utiliza perfis da rede social.
"Os usuários parecem usar os dois aplicativos de diferentes maneiras e muitos deles utilizam ambos de forma simultânea no mesmo celular", explicou a Comissão, que também indicou o dinamismo do mercado, que conta com concorrentes como Line, Viber, iMessage, Telegram, WeChat e Google Hangouts.
Sobre os serviços de redes sociais, a análise mostrou que "seus limites evoluem constantemente" e que, "como muitos, Whatsapp e Facebook são concorrentes distantes", setor no qual o segundo oferece "uma experiência mais rica" e onde também há muitos concorrentes.
A CE também analisou os efeitos da aquisição sobre o mercado da publicidade na internet, apesar de o Whatsapp não ser ativo nesse setor, e chegou à conclusão de que o Facebook não conseguirá acabar com a competitividade.
"A Comissão concluiu que Facebook Messenger e Whatsapp, ambos americanos, não são concorrentes diretos e que os consumidores seguirão tendo uma ampla variedade de aplicativos de comunicação alternativos depois da transação", destacou o órgão em comunicado.
Tanto o Facebook, através do serviço Facebook Messenger, como Whatsapp permitem que os usuários de smartphones se comuniquem com o envio de mensagens de texto, foto, voz e vídeo.
Após investigar os efeitos que a transação poderia gerar, a Comissão considerou que continuará a existir "concorrência suficiente" no setor.
Vice-presidente da Comissão Europeia e responsável de Concorrência, Joaquín Almunia afirmou que Facebook Messenger e Whatsapp são dois dos aplicativos mais populares entre os usuários, mas ressaltou que a maioria das pessoas utiliza mais de um aplicativo para se comunicar.
"Revisamos cuidadosamente esta aquisição e chegamos à conclusão de que ela não gera obstáculos para a concorrência neste mercado dinâmico e em crescimento. Os consumidores continuarão com uma grande variedade de aplicativos de comunicação", disse Almunia.
Na investigação realizada, a CE focou em três áreas: os serviços de comunicação entre usuários, os serviços de redes sociais e os serviços de publicidade em rede.
No primeiro ponto, Bruxelas considerou que Whatsapp e Facebook Messenger não são concorrentes diretos, pois a primeira baseia seu serviço nos números de telefone, enquanto a segunda utiliza perfis da rede social.
"Os usuários parecem usar os dois aplicativos de diferentes maneiras e muitos deles utilizam ambos de forma simultânea no mesmo celular", explicou a Comissão, que também indicou o dinamismo do mercado, que conta com concorrentes como Line, Viber, iMessage, Telegram, WeChat e Google Hangouts.
Sobre os serviços de redes sociais, a análise mostrou que "seus limites evoluem constantemente" e que, "como muitos, Whatsapp e Facebook são concorrentes distantes", setor no qual o segundo oferece "uma experiência mais rica" e onde também há muitos concorrentes.
A CE também analisou os efeitos da aquisição sobre o mercado da publicidade na internet, apesar de o Whatsapp não ser ativo nesse setor, e chegou à conclusão de que o Facebook não conseguirá acabar com a competitividade.
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