FMI reduz previsão de crescimento mundial para 3,3% em 2014 e 3,8% em 2015
Washington, 7 out (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu nesta terça-feira mais uma vez suas previsões de crescimento econômico mundial para 3,3% para 2014, um décimo a menos que em seus cálculos de julho, e para 3,8% para 2015, dois décimos abaixo de sua previsão anterior.
Trata-se da segunda revisão em baixa consecutiva que o FMI prevê em seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais", como consequência de uma "recuperação desigual" com os EUA crescendo na segunda metade do ano e a zona do euro sofrendo "a incerteza de um persistente resfriamento".
No caso dos Estados Unidos, parece se consolidar sua recuperação, com um crescimento estimado para este ano de 2,2%, cinco décimos a mais que o previsto em julho, e do 3,1% para 2015, número sem alterações em relação à estimativa anterior.
Segundo o FMI, isso se deve, principalmente, a "condições financeiras favoráveis", o notável avanço no ajuste fiscal, a maior "força" das contas das famílias e um "mais saudável" mercado imobiliário nos EUA.
Por sua vez, as previsões para a zona do euro sofreram uma redução de três décimos para 2014, com crescimento de 0,8%, e de dois décimos a menos para 2015, para 1,3%.
Esta estagnação se deve à redução generalizada das previsões das grandes economias do euro para 2014, com uma Itália em recessão estimada de -0,2% (cinco décimos a menos que em julho), França com um crescimento baixo, de 0,4% (quatro décimos a menos), e o surpreendente enfraquecimento da Alemanha, que o FMI calcula agora que crescerá 1,4% (cinco décimos a menos).
A surpresa é a economia espanhola que, após uma aguda recessão, vê suas previsões serem revisadas um décimo para cima tanto em 2014 como em 2015, até 1,3% e 1,7%, respectivamente.
Os países emergentes, que também veem suas previsões se reduzir, continuam sua expansão, mas a taxas mais baixas que nos últimos anos, e crescerão 4,4% em 2014 (um décimo a menos que em julho) e 5% em 2015 (dois décimos a menos).
Sobressai-se, neste grupo, a região da América Latina, que registra uma maior queda nas previsões e cai para 1,3% em 2014 (sete décimos abaixo de suas previsões de três meses atrás) e 2,2% para 2015 (quatro décimos a menos).
Essa redução é influenciada pelo Brasil, que sofre uma das maiores quedas, com uma expansão de apenas 0,3% (um ponto a menos do que o calculado em julho) em 2014 devido à "moderação do consumo e perda de força no investimento".
A China, por sua vez, se mantém dentro das previsões de 7,4% e 7,1% devido às medidas de apoio tomadas por Pequim após um leve enfraquecimento no primeiro trimestre.
Trata-se da segunda revisão em baixa consecutiva que o FMI prevê em seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais", como consequência de uma "recuperação desigual" com os EUA crescendo na segunda metade do ano e a zona do euro sofrendo "a incerteza de um persistente resfriamento".
No caso dos Estados Unidos, parece se consolidar sua recuperação, com um crescimento estimado para este ano de 2,2%, cinco décimos a mais que o previsto em julho, e do 3,1% para 2015, número sem alterações em relação à estimativa anterior.
Segundo o FMI, isso se deve, principalmente, a "condições financeiras favoráveis", o notável avanço no ajuste fiscal, a maior "força" das contas das famílias e um "mais saudável" mercado imobiliário nos EUA.
Por sua vez, as previsões para a zona do euro sofreram uma redução de três décimos para 2014, com crescimento de 0,8%, e de dois décimos a menos para 2015, para 1,3%.
Esta estagnação se deve à redução generalizada das previsões das grandes economias do euro para 2014, com uma Itália em recessão estimada de -0,2% (cinco décimos a menos que em julho), França com um crescimento baixo, de 0,4% (quatro décimos a menos), e o surpreendente enfraquecimento da Alemanha, que o FMI calcula agora que crescerá 1,4% (cinco décimos a menos).
A surpresa é a economia espanhola que, após uma aguda recessão, vê suas previsões serem revisadas um décimo para cima tanto em 2014 como em 2015, até 1,3% e 1,7%, respectivamente.
Os países emergentes, que também veem suas previsões se reduzir, continuam sua expansão, mas a taxas mais baixas que nos últimos anos, e crescerão 4,4% em 2014 (um décimo a menos que em julho) e 5% em 2015 (dois décimos a menos).
Sobressai-se, neste grupo, a região da América Latina, que registra uma maior queda nas previsões e cai para 1,3% em 2014 (sete décimos abaixo de suas previsões de três meses atrás) e 2,2% para 2015 (quatro décimos a menos).
Essa redução é influenciada pelo Brasil, que sofre uma das maiores quedas, com uma expansão de apenas 0,3% (um ponto a menos do que o calculado em julho) em 2014 devido à "moderação do consumo e perda de força no investimento".
A China, por sua vez, se mantém dentro das previsões de 7,4% e 7,1% devido às medidas de apoio tomadas por Pequim após um leve enfraquecimento no primeiro trimestre.
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