EUA adverte sobre risco de Europa ter década econômica "perdida"
Washington, 12 nov (EFE).- O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew, advertiu nesta quarta-feira para o risco de a Europa ter "uma década perdida" e pediu que as autoridades europeias evitem "uma depressão (econômica) mais profunda".
"O mundo não pode se permitir uma década perdida na Europa", afirmou Lew no discurso que será dado na tarde desta quarta-feira em Seattle, antecipado pelo Tesouro.
O secretário americano participará neste fim de semana da cúpula de líderes do G20, as principais economias mundiais avançadas e emergentes, que acontecerá na Austrália.
"As políticas atuais na Europa não alcançaram o objetivo do G20, de crescimento forte, sustentável e equilibrado", acrescentou Lew.
Por isso ressaltou que, apesar das "contundentes medidas" adotadas pelo Banco Central Europeu (BCE) através de políticas monetárias expansivas, elas "não foram suficientes para restaurar um crescimento saudável".
Ele pediu que as "autoridades nacionais e europeias tomem medidas decididas para reduzir o risco de que a região volte a cair em uma depressão econômica mais profunda".
O G20 definiu em fevereiro buscar alcançar um crescimento sustentado global de 2%, embora depois tenha rebaixado essa meta em setembro para 1,8%, dada a recuperação mais desigual do que a prevista.
No entanto, a Comissão Europeia (CE) diminuiu no início deste mês suas previsões de crescimento para a zona do euro este ano e ano que vem, e previu 0,8% e 1,1%, respectivamente, contra 1,2% e 1,7% anunciado seis meses atrás.
Por último, Lew reiterou que, apesar dos progressos da economia americana após a crise de 2008, o mundo não pode esperar progredir só com o impulso americano.
"A economia global é mais forte se todos empreendermos ações para reforçar a demanda doméstica".
"O mundo não pode se permitir uma década perdida na Europa", afirmou Lew no discurso que será dado na tarde desta quarta-feira em Seattle, antecipado pelo Tesouro.
O secretário americano participará neste fim de semana da cúpula de líderes do G20, as principais economias mundiais avançadas e emergentes, que acontecerá na Austrália.
"As políticas atuais na Europa não alcançaram o objetivo do G20, de crescimento forte, sustentável e equilibrado", acrescentou Lew.
Por isso ressaltou que, apesar das "contundentes medidas" adotadas pelo Banco Central Europeu (BCE) através de políticas monetárias expansivas, elas "não foram suficientes para restaurar um crescimento saudável".
Ele pediu que as "autoridades nacionais e europeias tomem medidas decididas para reduzir o risco de que a região volte a cair em uma depressão econômica mais profunda".
O G20 definiu em fevereiro buscar alcançar um crescimento sustentado global de 2%, embora depois tenha rebaixado essa meta em setembro para 1,8%, dada a recuperação mais desigual do que a prevista.
No entanto, a Comissão Europeia (CE) diminuiu no início deste mês suas previsões de crescimento para a zona do euro este ano e ano que vem, e previu 0,8% e 1,1%, respectivamente, contra 1,2% e 1,7% anunciado seis meses atrás.
Por último, Lew reiterou que, apesar dos progressos da economia americana após a crise de 2008, o mundo não pode esperar progredir só com o impulso americano.
"A economia global é mais forte se todos empreendermos ações para reforçar a demanda doméstica".
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