Cepal sugere articular tecnologia de informação na agricultura regional
A Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) sugeriu nesta quinta-feira que a implementação de iniciativas "transversais", com diálogo em toda a cadeia produtiva e a articulação da tecnologia da informação na política agropecuária regional podem contribuir para a expansão do agronegócio no Brasil e em toda a América Latina.
"Isso é algo que ainda não está muito presente na agricultura da América Latina, em geral, e onde essa articulação já foi implantada percebemos a geração de uma sinergia muito grande", ressaltou a especialista em Comércio Exterior e Transnacionais da Unidade de Desenvolvimento Agrícola da Cepal, Mónica Rodrigues.
A especialista e outros analistas do setor agrícola regional iniciaram hoje em Foz do ++Iguaçu++ os debates do II Fórum de Agricultura da América do Sul, que terminará amanhã na cidade, que faz fronteira com a Argentina e o Paraguai.
Após a conferência sobre 'O papel do Estado no desenvolvimento da agroindústria', Rodrigues assinalou também que o Brasil pode aproveitar experiências de como Chile, Equador e Costa Rica, por exemplo.
"Vemos aqui que há várias experiências de alianças público-privadas em outros países que estão se desenvolvendo de forma bastante satisfatória e que, apesar de serem muito locais, podem ser multiplicadas", apontou.
Para Rodrigues, apesar do peso da agricultura brasileira no mundo, o país "tem muito a aprender com outros países latino-americanos", principalmente no que se refere a alianças com o setor privado.
Para o professor de economia da Universidade de Campinas (Unicamp), Marcio Buainain, é preciso abandonar a visão de que o agronegócio é um setor primário e isolado para superar o que ele classificou como "segmentação setorial do passado".
"A gente continua com esse tipo de tratamento, com um ministério da agricultura que trata apenas de agricultura e que às vezes conversa muito pouco com o ministério da indústria e menos ainda com os responsáveis de infraestrutura, saúde pública, por exemplo", explicou Buainain.
Segundo ele, o papel do Estado "engloba muito mais que a agricultura propriamente dita" quando se trata do desenvolvimento do setor.
"A agricultura está integrada em maior ou menor grau a complexas cadeias produtivas que envolvem todo o conjunto da economia", ressaltou o pesquisador.
"Isso é algo que ainda não está muito presente na agricultura da América Latina, em geral, e onde essa articulação já foi implantada percebemos a geração de uma sinergia muito grande", ressaltou a especialista em Comércio Exterior e Transnacionais da Unidade de Desenvolvimento Agrícola da Cepal, Mónica Rodrigues.
A especialista e outros analistas do setor agrícola regional iniciaram hoje em Foz do ++Iguaçu++ os debates do II Fórum de Agricultura da América do Sul, que terminará amanhã na cidade, que faz fronteira com a Argentina e o Paraguai.
Após a conferência sobre 'O papel do Estado no desenvolvimento da agroindústria', Rodrigues assinalou também que o Brasil pode aproveitar experiências de como Chile, Equador e Costa Rica, por exemplo.
"Vemos aqui que há várias experiências de alianças público-privadas em outros países que estão se desenvolvendo de forma bastante satisfatória e que, apesar de serem muito locais, podem ser multiplicadas", apontou.
Para Rodrigues, apesar do peso da agricultura brasileira no mundo, o país "tem muito a aprender com outros países latino-americanos", principalmente no que se refere a alianças com o setor privado.
Para o professor de economia da Universidade de Campinas (Unicamp), Marcio Buainain, é preciso abandonar a visão de que o agronegócio é um setor primário e isolado para superar o que ele classificou como "segmentação setorial do passado".
"A gente continua com esse tipo de tratamento, com um ministério da agricultura que trata apenas de agricultura e que às vezes conversa muito pouco com o ministério da indústria e menos ainda com os responsáveis de infraestrutura, saúde pública, por exemplo", explicou Buainain.
Segundo ele, o papel do Estado "engloba muito mais que a agricultura propriamente dita" quando se trata do desenvolvimento do setor.
"A agricultura está integrada em maior ou menor grau a complexas cadeias produtivas que envolvem todo o conjunto da economia", ressaltou o pesquisador.
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