Imóveis vinculados ao BES e ao ex-presidente Ricardo Salgado são revistados
Lisboa, 27 nov (EFE). - A Polícia Judiciária (PJ) de Portugal realiza nesta quinta-feira uma ampla operação de revista de imóveis, lojas e escritórios bancários vinculados ao extinto Banco Espírito Santo (BES) e aos seus antigos gerentes, incluindo Ricardo Salgado.
Ao todo, foram feitas mais de 60 revistas, entre eles um na casa de Salgado e outro na sede do Novo Banco, criado com os ativos saudáveis do BES, segundo informa a mídia portuguesa.
Cerca de 200 inspetores participam desta operação, realizada pela Unidade de Combate da Corrupção da PJ e iniciada por suspeitas de vários crimes, como contabilidade falsa, lavagem de dinheiro, abuso de confiança e fraude fiscal.
A operação acontece após o anúncio, nesta quarta-feira, do adiamento do comparecimento, inicialmente previsto para os dias 3 e 4 de dezembro, de Ricardo Salgado e, de seu primo, José Maria Ricciardi na comissão parlamentar que investiga o escândalo do caso BES.
Os trabalhos desta comissão, encarregada de esclarecer o maior escândalo financeiro da história recente do país, começaram no último dia 17 com o interrogatório do presidente do Banco de Portugal (banco central português), Carlos Costa.
As pesquisas foram iniciadas três meses e meio depois de o BES, na época a principal entidade financeira privada do país, ser interditada pelo emissor português, vítima dos problemas financeiros do conglomerado a que pertencia, propriedade da família Espírito Santo.
A solução do Banco de Portugal foi dividir o BES em dois: uma parte ruim que mantém o nome original - e cujas perdas deverão ser assumidas por seus acionistas - e outra com os ativos saudáveis agrupados no Novo Banco, uma entidade criada 'ad hoc' para este objetivo.
Ao todo, foram feitas mais de 60 revistas, entre eles um na casa de Salgado e outro na sede do Novo Banco, criado com os ativos saudáveis do BES, segundo informa a mídia portuguesa.
Cerca de 200 inspetores participam desta operação, realizada pela Unidade de Combate da Corrupção da PJ e iniciada por suspeitas de vários crimes, como contabilidade falsa, lavagem de dinheiro, abuso de confiança e fraude fiscal.
A operação acontece após o anúncio, nesta quarta-feira, do adiamento do comparecimento, inicialmente previsto para os dias 3 e 4 de dezembro, de Ricardo Salgado e, de seu primo, José Maria Ricciardi na comissão parlamentar que investiga o escândalo do caso BES.
Os trabalhos desta comissão, encarregada de esclarecer o maior escândalo financeiro da história recente do país, começaram no último dia 17 com o interrogatório do presidente do Banco de Portugal (banco central português), Carlos Costa.
As pesquisas foram iniciadas três meses e meio depois de o BES, na época a principal entidade financeira privada do país, ser interditada pelo emissor português, vítima dos problemas financeiros do conglomerado a que pertencia, propriedade da família Espírito Santo.
A solução do Banco de Portugal foi dividir o BES em dois: uma parte ruim que mantém o nome original - e cujas perdas deverão ser assumidas por seus acionistas - e outra com os ativos saudáveis agrupados no Novo Banco, uma entidade criada 'ad hoc' para este objetivo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.