Sindicatos da TAP acusam governo de enganar portugueses sobre privatização
Lisboa, 18 dez (EFE).- Os sindicatos da companhia aérea estatal TAP criticaram nesta quinta-feira a decisão do governo português de intervir na companhia para evitar a greve e o acusaram de tentar enganar a população sobre as consequências da privatização.
Essa foi a reação dos 11 sindicatos da companhia aérea ao anúncio do Executivo, que aprovou hoje a "intervenção civil" na TAP, uma medida extraordinária que pretende impedir que a greve convocada para o final do ano pare a companhia.
Esta medida obriga 70% dos funcionários do grupo a se apresentarem em seus postos de trabalho nos dias de greve, com punição penal em caso de desobediência.
"O governo demonstrou que não conhece a história da TAP, concretamente no que concerne à finalidade das intervenções civis na empresa", indiciou o comunicado da plataforma de sindicatos da companhia aérea.
No texto acusam o Executivo de "querer responsabilizar os trabalhadores da TAP pelas consequências de decisões que são alheias", e em particular pelas perdas que a empresa de manutenção acumula no Brasil, responsável por metade da dívida do grupo.
Além disso, culpam o governo de "buscar enganar os portugueses sobre as graves consequências da privatização da TAP para o interesse nacional".
A greve, programada para entre os dias 27 e 30 de dezembro, foi convocada na semana passada em sinal de protesto pelo relançamento da privatização da TAP, venda que deve ser fechada nos próximos meses.
A companhia aérea já recebeu o pedido de mais de 20 mil dos cerca de 130 mil passageiros que têm reserva nesses quatro dias para mudar de voo ou cancelar a viagem.
Essa foi a reação dos 11 sindicatos da companhia aérea ao anúncio do Executivo, que aprovou hoje a "intervenção civil" na TAP, uma medida extraordinária que pretende impedir que a greve convocada para o final do ano pare a companhia.
Esta medida obriga 70% dos funcionários do grupo a se apresentarem em seus postos de trabalho nos dias de greve, com punição penal em caso de desobediência.
"O governo demonstrou que não conhece a história da TAP, concretamente no que concerne à finalidade das intervenções civis na empresa", indiciou o comunicado da plataforma de sindicatos da companhia aérea.
No texto acusam o Executivo de "querer responsabilizar os trabalhadores da TAP pelas consequências de decisões que são alheias", e em particular pelas perdas que a empresa de manutenção acumula no Brasil, responsável por metade da dívida do grupo.
Além disso, culpam o governo de "buscar enganar os portugueses sobre as graves consequências da privatização da TAP para o interesse nacional".
A greve, programada para entre os dias 27 e 30 de dezembro, foi convocada na semana passada em sinal de protesto pelo relançamento da privatização da TAP, venda que deve ser fechada nos próximos meses.
A companhia aérea já recebeu o pedido de mais de 20 mil dos cerca de 130 mil passageiros que têm reserva nesses quatro dias para mudar de voo ou cancelar a viagem.
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