Nicaraguenses protestam pelo início das obras de canal interoceânico
Rivas (Nicarágua), 22 dez (EFE).- Centenas de nicaraguenses, moradores da cidade de Rivas, por onde está prevista a rota do canal interoceânico da Nicarágua, se manifestaram nesta segunda-feira contra o início das obras dessa via aquática.
"Não queremos o canal!", "Fora chineses!", "a Nicarágua não se transformará na 'chinalândia'!", gritavam, entre outros, os manifestantes, que também interromperam, por cerca de 45 minutos, o fluxo de veículos na estrada Pan-americana, que liga o país com a Costa Rica.
Com uma cerimônia simbólica realizada no departamento de Rivas, às margens do Oceano Pacífico, o governo nicaraguense e a companhia chinesa HKND Group, concessionária do projeto, inauguraram os trabalhos preparatórios para a construção do canal.
Os moradores do departamento de Rivas, que terão que ser removidos de suas casas por conta da obra, bloquearam a estrada com barricadas de pneus queimados e exibiram cartazes com palavras de ordem em rejeição ao projeto do canal e às possíveis remoções e desapropriações, contempladas na lei da concessão, que determina que receberão apenas o valor cadastral de suas propriedades.
O protesto em Rivas, que fica a 110 quilômetros da capital Manágua, foi vigiado de perto por centenas de agentes policiais, mas terminou sem maiores incidentes.
O Grande Canal da Nicarágua está projetado com 278 quilômetros de extensão, entre 230 e 520 metros de largura e 30 metros de profundidade, incluindo um trecho de 105 quilômetros no Gran Lago da Nicarágua.
A concessão para a construção do Grande Canal da Nicarágua foi outorgada em junho de 2013 ao HKND Group pelo governo do presidente sandinista Daniel Ortega.
Além de escavar o canal, o HKND Group deve construir estradas, dois portos, um lago artificial, um aeroporto, um complexo turístico, uma zona de livre-comércio, assim como fábricas de aço e de concreto.
Serão necessários 50 mil operários para a construção da obra, que deverá gerar cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos, segundo os dados oficiais.
"Não queremos o canal!", "Fora chineses!", "a Nicarágua não se transformará na 'chinalândia'!", gritavam, entre outros, os manifestantes, que também interromperam, por cerca de 45 minutos, o fluxo de veículos na estrada Pan-americana, que liga o país com a Costa Rica.
Com uma cerimônia simbólica realizada no departamento de Rivas, às margens do Oceano Pacífico, o governo nicaraguense e a companhia chinesa HKND Group, concessionária do projeto, inauguraram os trabalhos preparatórios para a construção do canal.
Os moradores do departamento de Rivas, que terão que ser removidos de suas casas por conta da obra, bloquearam a estrada com barricadas de pneus queimados e exibiram cartazes com palavras de ordem em rejeição ao projeto do canal e às possíveis remoções e desapropriações, contempladas na lei da concessão, que determina que receberão apenas o valor cadastral de suas propriedades.
O protesto em Rivas, que fica a 110 quilômetros da capital Manágua, foi vigiado de perto por centenas de agentes policiais, mas terminou sem maiores incidentes.
O Grande Canal da Nicarágua está projetado com 278 quilômetros de extensão, entre 230 e 520 metros de largura e 30 metros de profundidade, incluindo um trecho de 105 quilômetros no Gran Lago da Nicarágua.
A concessão para a construção do Grande Canal da Nicarágua foi outorgada em junho de 2013 ao HKND Group pelo governo do presidente sandinista Daniel Ortega.
Além de escavar o canal, o HKND Group deve construir estradas, dois portos, um lago artificial, um aeroporto, um complexo turístico, uma zona de livre-comércio, assim como fábricas de aço e de concreto.
Serão necessários 50 mil operários para a construção da obra, que deverá gerar cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos, segundo os dados oficiais.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.