Novo canal de televisão saudita independente entra em atividade
Riad, 1 fev (EFE).- O canal de notícias "Al Arab", do magnata saudita Walid bin Talal, começou a ser transmitido neste domingo com o objetivo de mostrar "um novo ponto de vista independente e neutro", apesar de ter suas origens em um país ultraconservador como a Arábia Saudita.
"O canal 'Al Arab' preencherá o vazio existente na cobertura informativa árabe através da apresentação de um novo ponto de vista independente, neutro e objetivo dos fatos locais e internacionais", anunciou a televisão em seu site.
Com essas metas, "Al Arab" pretende se afastar das restrições de seu país de origem, que segue a corrente do wahhabismo, um movimento fundamentalista com uma rigorosa interpretação da lei islâmica.
O canal, de origem saudita, mas que terá a sede no Bahrein, entrou em atividade com uma equipe de 300 funcionários, tanto jovens como veteranos. Além disso, conta com um acordo de cooperação com a empresa "Bloomberg" para informar sobre fatos políticos, sociais, esportivos, de arte e turismo.
O dono do canal, Bin Talal, explicou recentemente que não seriam impostas restrições em relação às entrevistas veiculadas pela emissora e disse que, inclusive, poderiam falar com membros da Irmandade Muçulmana, considerados um grupo terrorista pelas autoridades sauditas.
O diretor do "Al Arab", Jamal Jashkagui, disse a jornalistas que o canal terá um aspecto "muito moderado" e refletirá "ideologias de renovação e reformas". Também garantiu que "não haveria nenhum problema" se o líder do grupo jihadista Estado Islâmico, Abu Bakr al Baghdadi, fosse entrevistado caso estivesse interessado.
Jashkagui acrescentou que o canal se submeterá à legislação do Bahrein. Na região terá que competir com outros canais populares, como a emissora catariana "Al Jazeera" e a "Al Arabiya", dos Emirados Árabes Unidos, ambas focadas principalmente na informação ao vivo e em árabe.
"O canal 'Al Arab' preencherá o vazio existente na cobertura informativa árabe através da apresentação de um novo ponto de vista independente, neutro e objetivo dos fatos locais e internacionais", anunciou a televisão em seu site.
Com essas metas, "Al Arab" pretende se afastar das restrições de seu país de origem, que segue a corrente do wahhabismo, um movimento fundamentalista com uma rigorosa interpretação da lei islâmica.
O canal, de origem saudita, mas que terá a sede no Bahrein, entrou em atividade com uma equipe de 300 funcionários, tanto jovens como veteranos. Além disso, conta com um acordo de cooperação com a empresa "Bloomberg" para informar sobre fatos políticos, sociais, esportivos, de arte e turismo.
O dono do canal, Bin Talal, explicou recentemente que não seriam impostas restrições em relação às entrevistas veiculadas pela emissora e disse que, inclusive, poderiam falar com membros da Irmandade Muçulmana, considerados um grupo terrorista pelas autoridades sauditas.
O diretor do "Al Arab", Jamal Jashkagui, disse a jornalistas que o canal terá um aspecto "muito moderado" e refletirá "ideologias de renovação e reformas". Também garantiu que "não haveria nenhum problema" se o líder do grupo jihadista Estado Islâmico, Abu Bakr al Baghdadi, fosse entrevistado caso estivesse interessado.
Jashkagui acrescentou que o canal se submeterá à legislação do Bahrein. Na região terá que competir com outros canais populares, como a emissora catariana "Al Jazeera" e a "Al Arabiya", dos Emirados Árabes Unidos, ambas focadas principalmente na informação ao vivo e em árabe.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.