EUA toma novas medidas extraordinárias contábeis para evitar teto de dívida
Washington, 6 mar (EFE).- O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew, anunciou nesta sexta-feira a adoção de "medidas extraordinárias" contábeis para evitar que o teto da dívida seja alcançado de novo, quando em 16 de março terminar a extensão concedida em 2014 pelo Congresso.
"Elevar o limite de dívida não autoriza novos compromissos de despesa. Simplesmente permite que o governo pague por despesas que o Congresso já aprovou, e assim protege a solvência creditícia dos EUA", explicou Lew em carta enviada ao presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner.
Em 16 de março os Estados Unidos voltarão a alcançar seu limite de endividamento, embora o Tesouro já tenha advertido que se aproveitará de diversas medidas contábeis para adaptar suas contas e contar com recursos até outubro ou início de novembro.
Lew insistiu na importância de elevar o teto da dívida, atualmente de US$ 18,1 trilhões, "sem controvérsia nem partidarismo".
Em fevereiro do ano passado o Congresso acordou, após uma aguda disputa entre republicanos e democratas, suspender o teto com a condição de que fossem aplicados controles nas contas públicas até 2021 e retomá-lo em 16 de março ao nível em que se encontrava.
O enfrentamento entre os dois partidos sobre as contas públicas provocou em outubro de 2013 o fechamento parcialmente das operações do governo federal durante 16 dias.
Em ocasiões anteriores o Tesouro tinha recorrido igualmente a estas estratégias contábeis para manter o governo federal financiado.
"Elevar o limite de dívida não autoriza novos compromissos de despesa. Simplesmente permite que o governo pague por despesas que o Congresso já aprovou, e assim protege a solvência creditícia dos EUA", explicou Lew em carta enviada ao presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner.
Em 16 de março os Estados Unidos voltarão a alcançar seu limite de endividamento, embora o Tesouro já tenha advertido que se aproveitará de diversas medidas contábeis para adaptar suas contas e contar com recursos até outubro ou início de novembro.
Lew insistiu na importância de elevar o teto da dívida, atualmente de US$ 18,1 trilhões, "sem controvérsia nem partidarismo".
Em fevereiro do ano passado o Congresso acordou, após uma aguda disputa entre republicanos e democratas, suspender o teto com a condição de que fossem aplicados controles nas contas públicas até 2021 e retomá-lo em 16 de março ao nível em que se encontrava.
O enfrentamento entre os dois partidos sobre as contas públicas provocou em outubro de 2013 o fechamento parcialmente das operações do governo federal durante 16 dias.
Em ocasiões anteriores o Tesouro tinha recorrido igualmente a estas estratégias contábeis para manter o governo federal financiado.
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